1 de 1 Carlos Viana e Bolsonaro
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu mais um passo na campanha que tentará a reeleição à Presidência da República e definiu, nesta terça-feira (2/8), como será o seu palanque no estado de Minas Gerais – segundo colégio eleitoral do país.
O atual chefe do Executivo federal se reuniu com o senador Carlos Viana (PL-MG). No encontro, foi confirmada a manutenção da pré-candidatura de Viana ao governo mineiro. O parlamentar disputará a corrida eleitoral com o atual governador Romeu Zema (Novo).
Na pesquisa Datafolha divulgada no dia 1º de julho, Carlos Viana aparece com 4% das intenções de voto pra o governo de Minas Gerais. Já o governador Romeu Zema (Novo) lidera com 48%. O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) tem 21% na disputa.
“Não há volta. Houve toda um esforço, uma busca de consenso que acabou agora, chegando a decisão que o meu nome para o governo de Minas Gerais é o melhor caminho para o Partido Liberal no estado”, afirmou Viana a jornalistas.
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto
Segundo o senador, o próprio presidente comunicou Zema sobre a decisão, que não confirmou se fará um palanque informal em apoio a Bolsonaro. À imprensa, o parlamentar afirmou que a estratégia por trás de sua candidatura é simples: “ganhar a eleição”.
Nas eleições de 2018, Bolsonaro esteve no palanque de Romeu Zema, que venceu o pleito. Neste ano, porém, o atual governador disse que vai apoiar Felipe D’Ávila (Novo) no 1º turno.
Vice será do União Brasil
De acordo com Carlos Viana, o União Brasil será responsável por escolher o vice na chapa ao governo mineira, mesmo com a aproximação do partido do pré-candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
O atual senador disse que o nome mais forte para o posto é o do atual deputado Bilac Pinto.
“Em Minas o União Brasil é diretório, não é uma comissão. Então eles têm a liberdade para tomar as decisões que acharem melhor internamente no estado”, ressaltou Viana.