Bolsonaro define superministério da área econômica e fusão de pastas
Novo Ministério da Economia reunirá Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio. Meio Ambiente ficará com Agricultura
atualizado
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O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado como chefe da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta terça-feira (30/10) que o novo gabinete terá entre 15 e 16 ministérios. Após reunião da cúpula de Bolsonaro na casa do empresário Paulo Marinho, Onyx também anunciou a fusão do ministério do Meio Ambiente com o da Agricultura. O novo Ministério da Economia reunirá as atuais pastas da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio.
A questão estava sendo reavaliada por Bolsonaro durante a campanha. “O presidente não recuou em nada. Ele sempre disse que, assim como tem experiência em alguns estados, como Mato Grosso, Agricultura e Meio Ambiente ficarão juntos”, disse Lorenzoni.
Um dos ministros anunciados, o economista Paulo Guedes comentou a proposta de criação de um superministério da Economia. “No programa, os três estavam juntos”, disse.
Braço direito de Bolsonaro, o ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou que as conversas do núcleo do novo governo não chegaram às indicações para estatais. Ele disse que houve um significativo avanço, em torno de 80% dos ministérios, na reunião desta terça (30).
“Hoje, foram decididos alguns dos nomes [para os ministérios]. Por uma questão estratégica, nós vamos divulgá-los um pouquinho mais para frente”, completou.
Onyx também ressaltou que será um governo “de absoluta união” e irá trabalhar em sintonia. O deputado informou que Bolsonaro deve ir na próxima terça-feira (6/11) a Brasília para começar a transição. “O presidente tem uma lista de nomes [de ministros] e está fazendo a definição final. Acredito que, nos próximos dias, Bolsonaro deva liberar mais alguns nomes. Na segunda-feira [5], o presidente, depois de tomar a decisão, vai nos permitir divulgar toda a estrutura”, declarou.