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Bolsonaro defende que Ministério da Defesa seja comandado por militares

Presidente participou, na manhã desta quinta-feira (10/6), de cerimônia em comemoração aos 22 anos do Ministério da Defesa

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residente Jair Bolsonaro acompanha cerimonia de Comemoraçāo do Dia do Exercito Brasileiro
1 de 1 residente Jair Bolsonaro acompanha cerimonia de Comemoraçāo do Dia do Exercito Brasileiro - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em cerimônia em comemoração ao 22º aniversário de criação do Ministério da Defesa, nesta quinta-feira (10/6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu que a pasta seja comandada por militares, diferentemente do propósito inicial, que era colocar as Forças Armadas sob domínio civil.

O presidente criticou a forma como a pasta foi criada, em 1999, por meio de uma proposta de emenda à Constituição.

“Ela veio muito mais por uma imposição política do que uma necessidade militar, mas mesmo assim ela foi aprovada sem muita discussão”, afirmou o presidente, em discurso.

Bolsonaro ainda afirmou que “filiações político-partidárias ocuparam a frente do ministério da Defesa, bem como nos cargos de livre provimento”.

“Sofremos muito, eu não estava na ativa, mas acompanhei esse processo de amadurecimento. Graças à formação de seus homens, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica resistiram firmes naquele momento”, discursou.

O presidente também lembrou que foi Michel Temer o responsável por colocar à frente do ministério um militar, o general de quatro estrelas Silva e Luna. “E, realmente, esse amadurecimento começou a se acelerar. Chegou o nosso governo, coloquei o general Fernando Azevedo e agora o general Braga Netto à frente da Defesa”, continuou.

A Defesa era tradicionalmente chefiada por ministros civis. Desde o governo Michel Temer (2016-2018), porém, passou a ser comandada por um militar.

Militares na Esplanada

Além de ter dado continuidade à prática, o governo Bolsonaro também incluiu militares em outras funções civis, de ministérios a cargos de segundo e terceiro escalão, o que ampliou as críticas sobre uso político das Forças Armadas.

No discurso, Bolsonaro voltou a afirmar que o governo federal atua dentro das quatro linhas da Constituição e falou em harmonia entre os Poderes.

“O melhor entrosamento com nossa Câmara e com o Senado Federal, até porque, prezado Rodrigo Pacheco, prezado Arthur Lira, nós costumamos dizer que pertencemos quase ao mesmo poder, nós trabalhamos juntos, em harmonia. E quando isso acontece, todos ganham no Brasil”, assinalou.

“O Exército é a garantia da nossa soberania, da nossa Constituição. Temos um governo que joga estritamente dentro das quatro linhas da Constituição. Isso é paz para todos, é sinal de harmonia, é sinal de progresso. E até a nossa economia, prezado Paulo Guedes, também marcha nessa direção. Vocês todos, meus ministros, senhores militares, estão de parabéns.”

A cerimônia, realizada no Clube do Exército, em Brasília, também é destinada à entrega da Ordem do Mérito da Defesa a autoridades e personalidades militares e civis. Uma das agraciadas foi a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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