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Bolsonaro defende o Mercosul para enfrentar “choques externos”

Presidente brasileiro não comparaceu presencialmente à reunião do bloco e enviou vídeo gravado aos líderes

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Por meio de mensagem de vídeo gravada previamente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu aos líderes do Mercosul a atuação do bloco para enfrentamentos dos atuais “choques externos”. Na fala, Bolsonaro fez menção à defesa feita pelo governo brasileiro para redução da Tarifa Externa Comum (TEC), taxa de importação cobrada sobre produtos provenientes de fora do bloco.

Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai chegaram a um consenso e decidiram cortar em 10% a tarifa, redução que já vinha sendo adotada unilateralmente pelo país.

“Senhores presidentes, caros colegas, o Brasil tem atuado para que o Mercosul tenha papel importante no enfrentamento dos atuais choques externos. Por isso, defendemos a redução da Tarifa Externa Comum, o que dará uma importante contribuição no combate à inflação”, disse Bolsonaro na mensagem.

O mandatário ainda defendeu medidas internas adotadas pelo Brasil, como a garantia de suprimento de fertilizantes para a agricultura, após acordo com a Rússia, e a concessão de benefícios à população de baixa renda.

“Também estamos trabalhando para combater internamente as causas das pressões sobre os preços dos combustíveis e da energia, que nos últimos meses vinham afetando o poder de compra do povo brasileiro”, afirmou ele.

Bolsonaro também chamou atenção para o aumento do Auxílio Brasil para as famílias de mais baixa renda: “Desde o início da pandemia temos trabalhado para garantir comida na mesa e resguardar a dignidade dessas famílias.”

Reunião de cúpula

Os líderes do mercosul estão reunidos nesta quinta-feira (21/7) em Assunção, no Paraguai, na 60ª Reunião de Cúpula de Chefes de Estado do bloco. O mandatário brasileiro decidiu não comparecer ao país vizinho, que realiza o primeiro encontro presencial desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020.

A princípio, a gravação feita por Bolsonaro não seria exibida, pois os organizadores não queriam exibir nenhum vídeo, de nenhum país, mas mudaram de ideia. O presidente é representado no Paraguai pelo chanceler, Carlos França.

Na reunião desta semana, o Paraguai passa a presidência temporária do bloco para o Uruguai, cumprindo o rodízio entre as nações participantes.

Idas e vindas

A participação de Bolsonaro no Mercosul foi marcada por idas e vindas. Na última semana, sem detalhar razões, o mandatário tinha dito que não pretendia viajar ao país vizinho, que atualmente exerce a presidência rotativa do bloco.

Já no domingo (17/7), citando o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, Bolsonaro disse que estava “propenso a ir”. Depois, a assessoria informou que Bolsonaro não iria mais.

Caso viajasse ao país vizinho, a previsão era de que fizesse um bate-volta, indo e voltando no mesmo dia.

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