Bolsonaro comemora, pelas redes sociais, queda no preço da gasolina
Faltando menos de uma semana para deixar a Presidência, Jair Bolsonaro celebrou a redução do preço médio da gasolina
atualizado
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Faltando menos de uma semana para encerrar seu mandato à frente da Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais, na manhã desta segunda-feira (26/12), para comemorar a redução do preço médio do litro da gasolina vendido nos postos de combustíveis, anunciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana passada.
Veja a publicação do presidente:
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou, pela quinta semana consecutiva, a redução do preço médio do litro da gasolina vendido nos postos de combustíveis. O anúncio foi divulgado na última sexta-feira (23/12).
Segundo relatório da agência, que é divulgado semanalmente, a queda no preço médio foi de 0,20% nas bombas do país. O valor médio da gasolina passou de R$ 4,94 para para R$ 4,93.
De acordo com a pesquisa, o estado com a gasolina mais barata é o Amapá (R$ 4,48), seguido dos estados do Amazonas (R$ 4,64) e do Mato Grosso do Sul (R$ 4,71). Já o preço mais caro foi registrado no Acre, onde o litro da gasolina está R$ 5,53.
Tentativa de atentado
A manifestação de Bolsonaro ocorre dois dias após uma tentativa de atentado em Brasília. No sábado (24/12), um caminhão estava próximo ao aeroporto de Brasília quando a polícia foi avisada sobre a presença de um artefato explosivo, que depois foi detonado. No sábado, o bolsonarista e empresário George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso por envolvimento no esquema.
Em depoimento, George disse que veio para a capital federal “preparado para guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois era um “defensor da liberdade”. O Metrópoles revelou que um colega do empresário afirmou em um grupo de WhatsApp sobre as intenções de George ao viajar para Brasília, em novembro.
Ainda no sábado, Bolsonaro visitou apoiadores que estão acampados nos arredores do Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal, se manifestando contra o resultado das eleições que tiveram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor. O atual presidente, entretanto, não desceu da moto para cumprimentar os manifestantes. Ele também ignorou o atentado e não comentou o caso desde o ocorrido.