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Bolsonaro comanda reunião ministerial a três meses das eleições

Presidente reúne auxiliares no Palácio do Planalto para alinhar o discurso e as estratégias eleitorais

atualizado

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Presidente da República, Jair Bolsonaro durante coletiva sobre combustíveis no palacio planalto
1 de 1 Presidente da República, Jair Bolsonaro durante coletiva sobre combustíveis no palacio planalto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comanda, na manhã desta terça-feira (5/7), reunião ministerial para alinhar o discurso e as estratégias eleitorais, a três meses do pleito. Em meio a preocupações sobre o desempenho do presidente em pesquisas de intenções de voto, o encontro deverá pautar ajustes na comunicação do governo.

Segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Bolsonaro enviará seus ministros para uma série de viagens pelo Brasil nas próximas semanas. O mandatário deve estabelecer com seus auxiliares os setores específicos que cada um deles deve procurar durante as viagens em busca de apoio à sua reeleição.

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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022
Delegado Anderson Torres está na mira da PF
Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)
Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal
O ministro das Comunicações, Fabio Faria
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Agência Brasil
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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022

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Delegado Anderson Torres está na mira da PF

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Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)

Isac Nóbrega/PR
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Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal

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O ministro das Comunicações, Fabio Faria

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Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF

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Gilson Machado: aliado de Bolsonaro comandou o Ministério do Turismo

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Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)

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Marcelo Queiroga (sem partido) quer disputar o cargo de senador ou governador da Paraíba (PB). Atualmente, ele comanda o Ministério da Saúde

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Marcos Pontes seria o favorito, no PL, para a disputa em São Paulo

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Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do Trabalho e Previdência, também deixou o governo Bolsonaro para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul (RS)

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Rogério Marinho foi derrotado por Rodrigo Pacheco à presidência do Senado

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Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos) disputará o governo de SP

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Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul

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Também haverá definição dos estados em que é necessário concentrar esforços nos próximos dias. Conforme determina a legislação eleitoral, a partir de 2 de julho, nenhum candidato poderá comparecer em entregas de obras públicas.

Ministros de Estado, por exemplo, poderão seguir com os compromissos pelo país, desde que não façam campanha para Bolsonaro, sob pena de serem enquadrados na Lei das Eleições.

Além dos 23 ministros, o encontro deve contar com a presença do general Walter Braga Netto – exonerado, na semana passada, da assessoria especial da Presidência da República.

Mesmo com a pressão do Centrão, que insistia no nome da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, Braga Netto conseguiu se capitalizar como vice de Bolsonaro. O presidente considera que o general é um seguro anti-impeachment em eventual segundo mandato.

Presidente, governador e senador: veja quem são os pré-candidatos nas Eleições 2022

A reunião ainda deverá tratar do marketing eleitoral. O publicitário Duda Lima foi contratado pelo PL para atuar na campanha à reeleição de Bolsonaro. O ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten também está de volta para assessorar a campanha.

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