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Bolsonaro cita Fachin, Barroso e Moraes: “Os três infernizam o Brasil”

A fala ocorreu um dia antes de o presidente causar surpresa ao apertar as mãos de Moraes, ministro do Supremo, em uma sessão no TST

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Presidente Jair Bolsonaro fala com à imprensa após o encontro com presidente do STF Luiz Fux 1
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro fala com à imprensa após o encontro com presidente do STF Luiz Fux 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que existem três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que “infernizam” não só ele, como também “o Brasil”. Segundo o mandatário do país, esses magistrados são Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

“Temos três ministros que infernizam não só o presidente, mas o Brasil: Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes. Esse último é o mais ativo e se comporta como o líder de partido de esquerda e de oposição”, disse Bolsonaro em entrevista ao jornal Correio do Povo, de Petrópolis, Rio de Janeiro.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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Gravada na quarta-feira (18/5), a fala do presidente ocorreu um dia antes de um gesto inesperado, nessa quinta-feira (19/5). Sob aplausos e perplexidade do público, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, apertaram as mãos e se cumprimentaram.

Eles se encontraram em cerimônia de posse e de ratificação de novos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O encontro ocorreu em meio a uma queda de braço entre Bolsonaro e Moraes. Eles apertaram as mãos um dia após o presidente ter ação rejeitada no STF contra o ministro.

Na segunda-feira (16/5), o chefe do Executivo federal apresentou à Suprema Corte pedido de investigação contra o ministro Moraes por suposto “abuso de autoridade”. O relator da ação, ministro Dias Toffoli, negou.

Há meses o mandatário do país vem tecendo alfinetadas ao ministros da Suprema Corte, que, segundo ele, com suas decisões, tentam podá-lo do poder de presidente da República. No âmbito do TSE, Bolsonaro acusa o ministro Luís Barroso de persegui-lo, além de seus aliados políticos.

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