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Bolsonaro cita ex-presidente boliviana presa: “Não serei uma Jeanine”

Ex-presidente interina da Bolívia foi presa e é investigada por estar envolvida na derrubada de Evo Morales em 2019

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O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira (27/4) que não será uma Jeanine Añez, ex-presidente interina da Bolívia, presa e investigada por estar envolvida na derrubada de Evo Morales em 2019.

Durante evento chamado de “ato cívico pela liberdade de expressão”, o mandatário da República disse que a prisão da ex-presidente da Bolívia, por atos antidemocráticos, se assemelha com o que ocorre no Brasil atualmente.

“Tenho certeza: eu jamais serei uma Jeanine. Jamais. Porque, primeiro, eu acredito em Deus e, depois, eu acredito em cada um de vocês que estão aqui. A nossa liberdade não tem preço. Digo mais, como sempre tenho dito: ela é mais importante que a nossa própria vida”, afirmou.

Bolsonaro disse que depois que Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, foi destituído e se refugiou na Argentina, ele ficou trabalhando para retornar ao poder do país.

Morales renunciou à Presidência 21 dias após as eleições de 2019, em meio a uma onda de protestos de rua acusando-o de fraudes eleitorais e que incluíram um motim policial e uma comunicação das Forças Armadas “sugerindo” que ele deixasse o cargo.

Terrorismo, traição e conspiração

“Até que a sua turma [de Evo Morales] voltou para comandar a Bolívia. Numas eleições. A senhora Jeanine foi para casa. Ela perdeu as eleições. Alguém sabe onde está a senhora Jeanine Añez nos dias de hoje? Está presa. Já tentou suicídio mais de uma vez. Sabe do que ela foi acusada? Atos antidemocráticos. Entenderam? É o que nós vivemos no Brasil atualmente”, declarou.

Jeanine Añez é acusada pelos crimes de terrorismo, traição e conspiração. Além dela, o Ministério Público boliviano pediu a prisão de cinco ex-ministros. O ex-ministro da Energia, Rodrigo Guzmán, havia sido detido em Trinidad. Os outros ministros procurados pelo MP são Arturo Murillo, Yerko Núñez, Luis Fernando López e Álvaro Coimbra.

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