Bolsonaro chega aos EUA em meio a protestos em Washington
Pelo Twitter, presidente brasileiro disse que a união entre Brasil e Estados Unidos “assusta defensores do atraso e da tirania”
atualizado
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Em viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, neste domingo (17/3), por meio do Twitter, que, pela primeira vez em muito tempo, um presidente brasileiro que não é antiamericano chega ao país.
O presidente informou que o Brasil está interessado em uma parceria com os norte-americanos e que os dois países juntos “assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo”.
“Pela primeira vez em muito tempo, um Presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram”, disse o presidente.
Pela primeira vez em muito tempo, um Presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 17, 2019
Ainda neste domingo, Bolsonaro terá um jantar na casa do embaixador brasileiro nos EUA, Sérgio Amaral, que contará com a presença de Stevie Bannon, ex-chefe de campanha de Donald Trump, promotor de um movimento para para reverter o Iluminismo. Também participará do encontro, o autodidata conservador Olavo de Carvalho, também conhecido como o “guru do bolsonarismo”.
Bolsonaro chegou aos Estados Unidos às 15h40 deste domingo, 16h40 no horário de Brasília. Na terça-feira (19) ele tem encontro marcado com o presidente americano, Donald Trump.
Neste domingo, um grupo de 60 manifestantes realizou um protesto em frente à Casa Branca contra o presidente brasileiro. O grupo já havia sido desmobilizado no momento da chegada de Bolsonaro, e o acesso à rua foi fechado pelo serviço secreto americano.
Honraria
Pelo Twitter, Bolsonaro informou que está hospedado na Blair House, palácio de Washington, que faz parte do complexo da Casa Branca, e é destinado a receber os convidados do presidente dos Estados Unidos.
Embora o presidente brasileiro tenha destacado este fato como uma honraria exclusiva a “pouquíssimos chefes de Estado”, desde 1942, presidentes, primeiros-ministros e monarcas em viagens oficiais se hospedam nessa casa.
Entre os brasileiros, a mansão serviu de hospedagem para Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nas visitas oficiais a Washington.