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Bolsonaro baixa o tom, mas filho parte para o ataque contra Maia

O senador Flávio Bolsonaro criticou declarações do presidente da Câmara e disse que as falas são “uma afronta à democracia”

atualizado

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Flávio Bolsonaro
1 de 1 Flávio Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido) saiu em defesa do pai, o presidente da República, Jair Bolonaro (sem partido), e atacou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta terça-feira (17/03). No Twitter, Flávio afirmou que as críticas de Maia ao governo federal são “uma afronta à democracia”.

“Cabe confirmar com o TSE se Rodrigo Maia foi eleito deputado federal ou presidente do Brasil. Seus ataques diários ao Executivo são uma afronta à democracia, geram instabilidade política, dificultam investimentos e geração de empregos no país. O momento é de união”, escreveu.

Nesta tarde, Maia criticou o plano de combate ao coronavírus por parte do Executivo. O deputado afirmou que o governo demora a agir e já deveria ter planos para fechar as fronteiras do Brasil, restringir voos e criar políticas públicas de enfrentamento ao Covid-19. Ele disse ainda que é responsabilidade do Estado a redução de dano no impacto econômico do país.

Entretanto, evitou entrar em atrito com o presidente Jair Bolsonaro e disse que está preocupado com “problemas maiores”, em referência aos efeitos da pandemia de coronavírus no país. “Vamos deixar os conflitos políticos para depois da crise”, afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro usou o fim de semana para protestar contra o Congresso Nacional. Apesar da recomendação de quarentena, feita pelo Ministério da Saúde, o chefe do Planalto decidiu fazer parte do ato no domingo, no Distrito Federal. Nesta terça, contudo, Bolsonaro amenizou o tom e até elogiou a cobertura da imprensa.

Mais cedo, o mandatário da República fez novamente o teste de coronavírus. Ele já tinha feito um na semana passada, quando voltou de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos. Nas redes sociais, ele comemorou o resultado negativo.

Os exames foram realizados após o secretário especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Fabio Wajngarten, testar positivo para a infecção. Além dele, o secretário especial adjunto da Secom, Samy Libermam, também teve resultado positivo para Covid-19. Ao menos mais 12 pessoas que viajaram com Bolsonaro ou tiveram contato com ele nos Estados Unidos já tiveram resultados positivos nos testes de detecção da infecção.

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