Auxílio: novas parcelas devem ser de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, diz Bolsonaro
Declaração do presidente foi feita ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, durante transmissão ao vivo nas redes sociais
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (25/06), durante transmissão ao vivo nas redes sociais, que o auxílio emergencial será prorrogado em mais três parcelas, mas que os valores ainda estão sendo estudados.
“Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses, tá certo? O auxilio emergencial vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, R$ 1,2 mil reais, em três parcelas. Basicamente, deve ser desta maneira. Deve ser, estamos estudando, deve ser R$ 500, R$ 400 e R$ 300 em dois meses”, disse.
Durante a transmissão, também foi informado que a terceira parcela do benefício começará a ser paga a partir do próximo sábado (27/06).
“Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Nesse próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões de brasileiros receberão”, declarou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou da live ao lado do presidente.
Coronavírus
Logo no início da transmissão, Bolsonaro prestou uma homenagem inédita às vítimas da pandemia do coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, o país tem 54.971 óbitos em decorrência da Covid-19.
No entanto, ainda durante a live, o presidente voltou a falar em “excesso” e deu a entender que o que determina que uma pessoa seja contaminada pelo vírus é a “vida sanitária de cada um”.
“Eu não sei se já peguei. Fiz dois testes lá atrás e deu negativo. Posso fazer aquele exame de anticorpos. Eu acho que já peguei, mas isso vai do perfil, da vida sanitária de cada um. Pode ser gente da minha idade que não tá bem. […] Não podemos ter aquele pavor lá atrás que chegou junto à população. No meu entender houve um excesso”, declarou.
Mudanças no 1º escalão
Nesta quinta, o presidente Bolsonaro nomeou Carlos Alberto Decotelli como novo ministro da Educação. Segundo o chefe do Executivo, o nome do professor foi escolhido por conta da “idade” e por ele ter um “currículo mais extenso”.
Na transmissão, o presidente ainda ressaltou que espera não ter que não trocar mais nenhum ministro. “Estamos com uma falta na Saúde, mas se bem que o [ministro interino Eduardo] Pazuelllo tá indo muito bem. A parte de gestão está excepcional, uma coisa nunca vista na história do Brasil. Sabemos que ele não é médico, mas ele está com uma equipe fantástica dentro do Ministério da Saúde. Muitos querem que coloquemos lá um medico, agora, um médico dificilmente é gestor também, mas tudo bem. Se a gente achar um médico gestor, a gente conversa com o Pazuello e vê como é que fica aí”, afirmou Bolsonaro.