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Bolsonaro ataca presidente e relator da CPI: “Patifões”

Presidente também criticou questionamentos feitos pelos senadores à médica Nise Yamaguchi, apontada como integrante do “ministério paralelo”

atualizado

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Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro
1 de 1 Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a disparar críticas ao presidente e ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL).

Em interação com apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada, Bolsonaro classificou os dois como “patifões”. O mandatário comentava a operação de busca e apreensão na casa do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), na manhã desta quarta-feira (2/6).

“A Polícia Federal agora tá fazendo busca e apreensão na casa do governador do Amazonas… A CPI do patifão, dos patifões, o presidente e o relator. Eles já falaram que não vão apurar desvio de recursos”, disse ele.

O colegiado investiga ações e omissões do governo federal, inclusive repasses federais a estados e municípios, durante a pandemia de coronavírus, e tem ouvido depoimentos de autoridades, ex-ministros e pessoas próximas ao presidente.

“Falar de CPI aqui não dá. Só quem sabe, quem conhece quem é Omar Aziz e quem é Renan Calheiros… não precisa falar mais nada”, prosseguiu Bolsonaro.

Depoimento de Nise Yamaguchi

Bolsonaro também voltou a criticar o tratamento dispensado à médica Nise Yamaguchi durante audiência à CPI na terça-feira (1º/6).

“Vocês viram o que a CPI fez com a Nise Yamaguchi ontem? Isso é uma covardia, covardia. A Mayra [Pinheiro, secretário no Ministério da Saúde] entrou uma ação contra eles também. Agora, quando vai lá gente suspeita eles tratam muito bem, até defendem”, considerou Bolsonaro.

Senadores investigam a existência de um suposto “ministério paralelo” — grupo formado por autoridades e especialistas que prestaria assessoramento paralelo ao presidente sobre medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus – à pasta da Saúde.

Em depoimento, Mandetta afirmou que a médica seria uma das integrantes do suposto “ministério paralelo”. Questionada pelos senadores, Yamaguchi disse que não participa e que desconhece a existência de tal grupo.

“Desconheço um gabinete paralelo e muito menos que eu integre, sou uma colaboradora eventual. Participo como médica, cientista, chamada para opinar.”

A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi registrada por um canal no YouTube simpático ao presidente.

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