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Bolsonaro ataca Aziz, que pede resposta do presidente ao caso Covaxin

Presidente também atacou o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, afirmando que o senador é investigado em 17 inquéritos, por corrupção

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1 de 1 bolsonaro-no-mercosul-1 - Foto: Alan Santos/PR

Durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira (8/7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Ao falar sobre a suposta compra de doses superfaturadas da vacina indiana Covaxin, o chefe do Executivo afirmou que, para acreditar nessa denúncia, só alguém que “desviou R$ 260 milhões de seu estado, como o Omar Aziz”.

“[…] a Covaxin não tinha passado pela Anvisa. Depois tem a CGU, que faz um pente-fino na maioria dos contratos; e depois ainda tem o TCU. Como você vai fazer uma sacanagem dessa? Só na cabeça de um cara que desvia, no seu estado, R$ 260 milhões, como o Omar Aziz desviou, é que pode falar isso aí. Só um cara que tem 17 inquéritos por corrupção e lavagem de dinheiro no Supremo, como o Renan Calheiros faz”, disse o mandatário da República.

Aziz rebateu a fala de Bolsonaro durante sessão desta quinta-feira (8/7) da CPI da Covid. “Eu, o vice-presidente da CPI e o relator estamos mandando uma carta para o senhor dizer se o deputado Luis Miranda está falando a verdade ou está mentindo. O senhor não responde. O Brasil só quer uma resposta, presidente”, disse Aziz durante o depoimento da ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato.

“O presidente da República, como de costume, passou 50 minutos no cercadinho, cercado que utiliza para assacar contra a honra dos outros. De uma forma vil, me coloca como se eu tivesse desviado R$ 260 milhões. Não sei aonde que ele ouviu isso”, afirmou o senador.

“Presidente, eu lhe desafio a procurar um processo em que eu seja réu ou denunciado. O senhor já mandou seus agentes de informação vasculharem minha vida toda”, declarou Aziz.

O parlamentar defendeu nunca ter atacado frontalmente o chefe do Executivo. “Nunca lhe chamei de genocida, nunca lhe acusei de ser ladrão, nunca disse que o senhor fazia ‘rachadinha’ no seu gabinete. Não é o senhor que vai parar essa CPI.”

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