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Bolsonaro anuncia isenção de pedágio para moto em rodovias concedidas

Presidente não deu mais detalhes sobre proposta. Câmara dos Deputados já discute assunto, mas tramitação é lenta

atualizado

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Igo Estrela/ Metrópoles
Presidente Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro da infraestrutura
1 de 1 Presidente Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro da infraestrutura - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta terça-feira (18/5) que os motociclistas não irão mais pagar pedágio nas rodovias que vierem a ser concedidas à iniciativa privada.

A declaração foi dada durante cerimônia, no Palácio do Planalto, para anunciar um pacote de medidas para os caminhoneiros (leia mais abaixo).

“Batemos o martelo agora, depois de alguns dias de conversa com o Tarcísio [de Freitas, ministro da Infraestrutura]. Em todas a novas concessões do Brasil, o motociclista não mais pagará pedágio. Não é em causa própria – eu sempre fui um amante da velocidade e do asfalto pelo Brasil”, disse o presidente sem dar detalhes sobre a proposta.

Na Câmara dos Deputados tramitam alguns projetos de lei que preveem a proibição da cobrança de pedágio para motos, mas, até hoje, nenhum deles avançou.

Caminhoneiros

Nesta terça, o governo federal lançou um pacote de medidas voltadas a atender os caminhoneiros – parte da base eleitoral do governo.

Em linhas gerais, o pacote do governo prevê digitalização e regulamentação de serviços e investimentos em infraestrutura nas estradas do país.

Batizado de Gigantes do Asfalto, por ora, o programa não deve atender a uma das principais demandas dos caminhoneiros: o preço dos combustíveis.

A Caixa Econômica Federal irá abrir linha de crédito e uma conta digital para os caminhoneiros, além de outra linha de crédito para a reforma de pontos de parada em estradas do Brasil.

“Ganho líquido acima de 10% para o caminhoneiro. Criaremos histórico de crédito. O caminhoneiro poderá pegar empréstimos a juros mais baixos. É mais dinheiro no bolso do caminhoneiro”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Além disso, o governo editou duas medidas provisórias. A primeira implementa o Documento Eletrônico de Transportes (DT-e) – plataforma digital que integrará diversos documentos necessários para o transporte de cargas no país. Segundo o ministro da Infraestrutura, a plataforma demorará seis anos para funcionar efetivamente.

[O sistema] vai condensar até 90 documentos de transporte. Imagine que, hoje, para fazer uma viagem, são [necessários] inúmeros documentos, vales… Como faz? Muitas vezes esses documentos têm de estar impressos em papel”, explicou.

A segunda medida prevê alterar o Código Brasileiro de Trânsito para aumentar a margem de erro das balanças de pesagens de 10% para 12,5%.

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