Bolsonaro afirma que auxílio irá variar “de 150 a 300 e poucos reais”
“É pouco? Eu preferia ter isso aí do que num ter nada, tá?”, disse o presidente a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada
atualizado
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Ao chegar ao Palácio da Alvorada, na noite desta sexta-feira (5/3), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com apoiadores e comentou as novas parcelas do auxílio emergencial. Segundo ele, o valor deverá mesmo variar de “de 150 a 300 e poucos reais“. “É pouco?”, questionou. “Eu preferia ter isso aí do que num ter nada, tá? Pô, quantos temos emprego e fazemos um bico, ganhamos 300 reais a mais e ajuda?”, c0mpletou.
O presidente falou às pessoas que o aguardavam que foi feito um “acordo” para ser reservado do Orçamento o montante de R$ 42 bilhões, via PEC Emergencial, para mais quatro parcelas de R$ 250, em média, do auxílio.
“Por que média? Porque tem a história de mãe solteira, não sei o quê, então varia”, calculou.
O presidente voltou a criticar as medidas que estabelecem lockdown e distanciamento social: “Hoje em dia com essa historinha de ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. E aí, alguns governadores mandando os policiais reprimirem, em alguns estados, com violência”, ressaltou.
“O cara não tem como ganhar a vida dele. Vai ganhar como? Como é que vai levar o pão para casa? Imagine um cara casado… É comum o pobre ter três, quatro filhos, é comum. Eu sou classe média e tive cinco”, disse.
“Eu tô falando sério, pessoal. A gente lamenta as mortes, mas você tem que enfrentar o problema. Repito: lamento as mortes, mas tem que enfrentar o problema. Não tem como fugir dele, o vírus tá aí”, repetiu.