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Bolsonaro admite temer que guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue

Presidente torce para que conflito entre países deixe de influenciar negativamente a economia mundial, se possível “de forma bastante breve”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro discursando
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro discursando - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, nesta quarta-feira (4/5), temer que a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue. Segundo o mandatário, a escalada do conflito no Leste Europeu “sinaliza com mais inflação para o mundo”.

Desde o início do conflito entre os países, em 24 de fevereiro deste ano, a economia mundial tem sofrido com a alta da inflação e do preço nos combustíveis.

Durante almoço promovido pela Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, o chefe do Executivo federal mencionou sua torcida para que a guerra deixe de influenciar de forma negativa a economia mundial.

“O que nós tememos obviamente é o prolongamento dessa guerra, que sinaliza com mais inflação para o mundo, e vem da energia, vem dos combustíveis. Eu peço a todos cada vez mais resiliência, cada vez mais garra, determinação, porque isso – que se abateu sobre todo o mundo e também sobre o nosso Brasil – vai deixar de influenciar negativamente de forma bastante breve, e nós poderemos voltar à nossa normalidade”, afirmou.

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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
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Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos

Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975

Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia

Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade

Sergei Karpukhin /Getty Images
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia

Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam

Mikhail Klimentyev /Getty Images
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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição

Matthew Stockman /Getty Images
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional

Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad

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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países

Vyacheslav Prokofyev /Getty Images
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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar

Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra

picture alliance /Getty Images

Guerra na Ucrânia

O conflito entre Rússia e Ucrânia já dura mais de dois meses. Desde o início da guerra no Leste Europeu, o presidente Jair Bolsonaro tem sido pressionado para condenar a invasão de tropas russas ao território ucraniano.

Quando se manifesta sobre o assunto, Bolsonaro não cita a Rússia de forma direta e diz que a posição do Brasil é de “equilíbrio”.

Tropas russas continuam a bombardear cidades ucranianas. Nesta quarta, o Ministério da Defesa da Rússia disse que atacou seis estações ferroviárias na Ucrânia usadas para fornecer armas às forças ucranianas no leste do país.

O governo de Moscou afirmou que bombardeou as fontes de energia das estações, usando armas aéreas e marítimas de alta precisão. Além das estações, tropas russas bombardearam 40 alvos militares ucranianos, incluindo quatro depósitos de munição e armas de artilharia, ainda de acordo com o ministério.

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