Bolsonaro acompanha Previdência pela TV e Whatsapp, diz porta-voz
Votação do texto-base da reforma está em andamento na Câmara dos Deputados
atualizado
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Durante a votação da Previdência nesta quarta-feira (10/07/2019), a televisão do gabinete presidencial se manteve ligada e o celular, como de costume, foi consultado diversas vezes pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio do Rêgo Barros, é assim que o chefe do Executivo tem acompanhado os passos decisivos na reta final da tramitação da reforma na Câmara dos Deputados.
Os mensageiros do presidente sobre o que se passa no Legislativo são os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso, major Vitor Hugo (PSL-GO), Joice Hasselman (PSL-SP) e Fernando Bezerra (MDB-PE), respectivamente.
De acordo com o porta-voz, as negociações a respeito da amortização de regras para a aposentadoria de policiais, por exemplo, foram rapidamente repassadas a Bolsonaro. “O presidente foi cientificado. De fato, esse movimento em prol dos policiais federais está para ser realizado por aquela Casa”, confirmou Rêgo Barros.
A expectativa no Palácio do Planalto, reafirmada repetidas vezes durante esta semana, é de que a proposta seja aprovada antes do recesso no Congresso, que tem início no dia 18 de julho. Na Câmara, a votação do texto-base teve início no começo da tarde e segue em andamento.
Votação
Na segunda sessão para votar a reforma da Previdência, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou todos os requerimentos apresentados pela oposição para obstruir a pauta. Com isso, começa a discussão do texto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP).
Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou que seis parlamentares, três contrários ao texto da reforma da Previdência e três a favor, discursassem no plenário. A ideia era ganhar tempo para ter um bom quórum para a votação, que deu certo.
A segunda sessão de análise da reforma da Previdência começou por volta das 11h. Os parlamentares iniciaram pela votação dos requerimentos de obstrução apresentados pela oposição. O primeiro texto pedia a retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019.