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Bolsonaristas do PSL tentam aderir ao bloco de Lira; Bivar rechaça

Presidente do partido, Luciano Bivar (PE), disse que “a intenção [do grupo] é, apenas, conturbar o cenário político”

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênciia Brasil
Vitor Hugo, líder do PSL
1 de 1 Vitor Hugo, líder do PSL - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênciia Brasil

Deputados bolsonaristas do PSL protocolaram, na noite desta quinta-feira (7/1), na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, um pedido para integrar o bloco do candidato Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A lista de adesão conta com 32 dos 53 deputados, porém, deverá ser invalidade, pois, destes, 17 estão suspensos.

O movimento foi liderado pelo ex-líder do governo, deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO, foto em destaque), e evidenciou ainda mais o racha na bancada do partido. O deputado disse que era absurdo integrar o mesmo bloco da oposição. O PSL, todavia, integra o bloco do candidato Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Maia e que contabiliza o apoio de PT, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede -, com 281 deputados.

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), que também assinou o requerimento, disse que a maioria do partido não concorda com a decisão do presidente, deputado Luciano Bivar (PSL-PE), e do líder da bancada, Felipe Francischini (PR), de apoiar o bloco liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Tem muito mais parlamentares do PSL favorável ao Lira do que ao Maia”, disse.

Lira conta com o apoio de PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Pros, Patriota, PSC e Avante – 193 parlamentares. O PTB, com 11 deputados, e o Podemos, com 10, devem seguir com ele, totalizando 214 deputados.

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“Conturbar o cenário”

Procurado, Bivar disse que o partido permanece no bloco liderado por Maia e que “a intenção [do grupo] é, apenas, conturbar o cenário político”. O presidente do PSL destacou que muitos parlamentares que assinaram o documento estão suspensos e, portanto, “carece de legitimidade e fundamento regimental”.

“O deputado Vitor Hugo está suspenso de suas atividades partidárias, bem como outros 16 deputados. Essa ação, portanto, não tem nenhum sentido legal. A intenção é, apenas, conturbar o cenário político. O PSL está fechado com o bloco que sustenta a candidatura do deputado Baleia Rossi à presidência da Câmara e assim permanecerá até o fim”, afirmou.

Quanto às possíveis “traições”, Bivar disse que os deputados serão submetidos ao que consta no estatuto do partido e estão passíveis de expulsão.

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