metropoles.com

Bolsonaristas convocam atos neste 15/11 para tentar evitar dispersão

No feriado da Proclamação da República, manifestantes devem, mais uma vez, mostrar insatisfação com resultado das eleições

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida mostra bolsonaristas, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que fazem protesto e acampam no QG do exército e pedem intervenção dos militares após os resultados das eleições 2022 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra bolsonaristas, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que fazem protesto e acampam no QG do exército e pedem intervenção dos militares após os resultados das eleições 2022 - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Neste 15 de novembro, data em que é celebrada a Proclamação da República, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) devem se unir para mostrar a insatisfação com a derrota do atual mandatário do país nas eleições deste ano, que tiveram como vitorioso Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Manifestantes articulam esse tipo de movimento desde o fim do mês passado.

Nos grupos de Telegram e WhatsApp, bolsonaristas têm convocado a população a se reunir em frente aos quartéis-generais (QGs) regionais do Exército. A expectativa, porém, é que a maior concentração ocorra em Brasília, onde um grupo se aglomera há mais de 15 dias, próximo ao QG do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU).

O movimento pode se estender para a Esplanada dos Ministérios. A Praça dos Três Poderes está fechada desde antes do segundo turno, realizado em 30 de outubro, para proteger os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja imagens:

12 imagens
Acampamento montado no QG
Fake news, financiamentos e discursos políticos motivavam manifestantes
Manifestantes pediram golpe por 70 dias
1 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
2 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 12

Acampamento montado no QG

Vinícius Schmidt/Metrópoles
5 de 12

Fake news, financiamentos e discursos políticos motivavam manifestantes

Vinícius Schmidt/Metrópoles
6 de 12

Manifestantes pediram golpe por 70 dias

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
8 de 12

Movimento começou após derrota de Bolsonaro

Vinícius Schmidt/Metrópoles
9 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
10 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
11 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles
12 de 12

Com bandeiras do Brasil, bolsonaristas protestavam contra a democracia

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Reforço

O esquema organizado pela equipe de segurança dos Poderes Legislativo e Judiciário, além da Polícia Militar do Distrito Federal, deve ser reforçado nesta terça-feira, em Brasília. Barreiras antidrones e de contenção devem ser instaladas em pontos específicos da capital.

Centenas de caminhões chegam ao Distrito Federal desde o último fim de semana, com financiamento de empresários simpáticos a Bolsonaro. Um dos organizadores do ato em Brasília é o pastor Jackson Vilar, que está na capital e também promove motociatas por todo o país.

No Twitter, bolsonaristas já circulam a hashtag #Dia15SeráGigante. Com o ato, esses manifestantes tentam evitar a dispersão do movimento, que já mostra sinais de arrefecimento.

Os protestos, que devem acontecer em alguns pontos do país, visam propagar a ideia de que as eleições presidenciais teriam sido fraudulentas e que a vitória de Lula se trataria de um “golpe”. Até o momento, além de Brasília, estão previstas manifestações em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná.

Oração pelo Brasil e eleições transparentes

A interpretação do movimento é que os atos estão fortalecidos pela última nota do Ministério da Defesa, divulgada no fim da semana passada. Por meio do comunicado, a pasta indica que o trabalho dos militares, “embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

De acordo com lideranças dos movimentos, o ponto alto dos atos ocorrerá às 15h desta terça-feira. No horário, a ideia é que todos os simpatizantes ao governo Bolsonaro, de onde estiverem, ajoelhem-se e façam uma “oração pelo Brasil”.

Além disso, os apoiadores devem pedir eleições transparentes e exigir o “código-fonte” das urnas – que, segundo eles, são passíveis de fraude. Apesar das alegações, não houve registro de qualquer inconsistência no processo eleitoral brasileiro.

Durante os atos, também devem aparecer bandeiras contra o STF e as supostas “ditaduras” promovidas pela Corte.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?