Bloco de Baleia promete obstruir eleição da Mesa, caso Lira não recue
Os partidos ainda decidiram entrar com um mandado de segurança no STF para anular “ato autoritário e ilegal”
atualizado
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O bloco que apoiou a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), derrotado nas eleições para a presidência da Câmara, planeja obstruir a sessão marcada para esta terça-feira (2/2), destinada a eleger os demais cargos da Mesa Diretora da Casa, caso não consiga dialogar para reverter o ato do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Em reunião na manhã desta terça-feira (2/2), lideranças do bloco e de outros partidos que se juntaram ao grupo também decidiram entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), contestando a legalidade do ato. Será interposto mandado de segurança, com pedido de liminar, como já havia sido cogitado na madrugada, após a decisão.
Ao assumir na noite desta segunda-feira (1º/2) como presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) anulou a formação do bloco de Rossi, composto por PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania e PV, e as respectivas indicações aos cargos da Mesa, ato que já havia sido formalmente aceito pelo então presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Agora, além desses partidos, juntaram-se ao grupo o PSol, bem como os parlamentares Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), do mesmo partido de Lira, e Kim Kataguiri (DEM-SP), que também concorreu à presidência da Câmara.
“Estamos tomando todas as medidas políticas e jurídicas”, disse o líder da Minoria, José Guimarães (PT-CE). A exigência será colocada ao grupo vitorioso na primeira reunião do colégio de líderes com Lira, marcada para as 14h.