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Bivar sobre o PSL: “Continuamos alinhados às reformas”

Presidente do PSL e desafeto do presidente do Brasil, o deputado federal Luciano Bivar diz que partido será leal às convicções liberais

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Após receber três stents para desobstruir uma artéria, o deputado federal por Pernambuco Luciano Bivar deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
1 de 1 Após receber três stents para desobstruir uma artéria, o deputado federal por Pernambuco Luciano Bivar deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em sua primeira fala pública após vencer a queda de braço no partido que preside e garantir a aliada Joice Hasselmann (PSL-SP) na liderança da sigla na Câmara, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE) chamou mais atenção pelo que não disse e pelas perguntas das quais fugiu.

Ao ser questionado seguidamente se o PSL seguirá sendo base do governo, só disse que o partido seguirá suas convicções liberais, perseguindo reformas econômicas.  Perguntado sobre seu sentimento em relação ao presidente da República, que ajudou a eleger, disse que “é hora de discutir reformas, não sentimentos pessoais”.

Bivar falou à imprensa ao chegar ao primeiro compromisso oficial convocado por Joice como líder, lugar até então ocupado pelo “infiel” Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Trata-se de um almoço na sala da liderança, para o qual os parlamentares punidos pela sigla não foram convidados, como revelou o Metrópoles.

“Mas não tem nenhum problema. O partido está orgânico”, garantiu Bivar. “Acho que as pessoas que querem sair do partido já manifestaram isso, então acho que o importante é que [os restantes] estamos todos juntos, no benefício do país, dentro das pautas reformistas”, discursou o presidente da sigla, que tem se mantido nos bastidores desde que foi classificado pelo ex-aliado Bolsonaro como “queimado pra caramba“.

Sem partir para o embate público após ter articulado pessoalmente punições que vão de advertências a suspensões de até um ano do partido (caso de Eduardo Bolsonaro), Bivar disse que até poderia dar uma “alforria” aos parlamentares que querem sair e ajudar o presidente da República a criar a Aliança pelo Brasil, “mas é uma questão legal.

O candidato que comete infidelidade, quem vai atrás do mandato não é o partido, mas o suplente. Então não podemos [dar alforria] porque fere o direito legítimo do suplente”, argumentou, antes de entrar na sala da liderança do PSL sob nova direção.

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