Bia Kicis vai priorizar reforma administrativa, sem esquecer costumes
Deputada bolsonarista foi eleita nesta quarta-feira (10/3) como presidente da CCJ, comissão mais importante da Casa
atualizado
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Eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) afirmou, nesta quarta-feira (10/3), que a reforma administrativa será sua prioridade no colegiado, mas destacou que as pautas conservadoras também terão espaço na hora certa.
“Temos a reforma administrativa que já veio para CCJ, ela é prioridade absoluta. No mais, temos projetos com relatórios prontos, esperando para ser pautados. Cabe a mim fazer o levantamento para ver quais os mais importantes”, declarou a deputada a jornalistas, acrescentando que, se depender dela, em um mês quer ver a reforma na comissão especial.
Kicis destacou que, após passar as reformas, as pautas conservadoras terão vez. “Quero acalmar a população que tanto torceu por mim, que as pautas conservadoras não serão esquecidas”, afirmou. Ao ser questionada sobre o homeschooling – regulamentação do ensino domiciliar –, ela disse que “das pautas conservadoras, essa é a que o governo prioriza neste momento”.
Ao assumir o cargo, Bia Kicis disse defendeu diante dos colegas de colegiado a prioridade nas reformas, mas sem esquecer “as pautas que o povo tanto aguarda”, em alusão às pautas de costumes.
“Agirei com equilíbrio e as pautas que o povo tanto aguarda não ficarão esquecidas, mas aguardarão o momento oportuno para serem trabalhadas. Hoje temos prioridades: as reformas administrativas e tributárias”, declarou a presidente eleita da CCJ.
“Quanto ao voto impresso, já foi aprovado nessa comissão e aguarda uma comissão especial. Vamos lutar para que seja aprovado. Porque esse é um clamor do povo brasileiro e dos políticos, porque essa Casa sempre aprovou o voto impresso”, acrescentou.
A CCJ é a responsável por analisar os aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de projetos, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Câmara e a admissibilidade de Propostas de Emendas à Constituição (PEC).