Bia Kicis recua e aceita “harmonicamente” ser vice da CCJ
A deputada, que chegou a negociar o cargo com Bolsonaro, disse que preferiu ceder a presidência a Felipe Francischini
atualizado
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Com o anúncio de que o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que cobiçava o cargo, disse que a decisão foi feita “de forma harmônica” e que optou pelo cargo de vice-presidente neste primeiro ano de comissão.
A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), anunciou o nome de Felipe nessa quinta-feira (7/2). De acordo com Kicis, os nomes foram decididos em reunião fechada com os quatro indicados ao cargo e o líder do PSL na Câmara, delegado Valdir (PSL-GO).
“Não foi uma decisão da Joyce, foi uma decisão do Valdir”, explicou, ao contar que o delegado já negociava o cargo diretamente com Francischini.
Bia explicou que gostaria de assumir a presidência no primeiro ou terceiro ano de comissão, devido à proximidade com as eleições. Porém, como Francishini tinha preferência de assumir o cargo de forma imediata, ela optou pela vice-presidência em um primeiro momento, mas disse que ainda pretende assumir a chefia da comissão no terceiro ano de mandato.
Antes de a decisão ser tomada, Kicis afirmou ao Metrópoles que, apesar de todos os candidatos estarem preparados para o cargo, ela teria o apoio do presidente Bolsonaro. Questionada, a deputada insistiu que foi uma decisão “de comum acordo” e que todos os candidatos ao cargo serão assistidos.
Com os nomes escolhidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende dar início aos trabalhos da comissão na próxima quarta-feira (13/3). Além da brasiliense e de Francishini, também concorreram ao cargo o delegado da Polícia Federal Marcelo Freitas (PSL-MG) e o Coronel Tadeu (PSL-SP).