Berzoini rebate críticas a negociação de cargos: “não há espaço vazio”
O Palácio do Planalto pretende redistribuir os cerca de 600 cargos que ficarão vagos com a saída do PMDB, inclusive o comando de ministérios, entre os demais partidos da base
atualizado
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O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, rebateu nesta quarta-feira (30/3), as críticas de que o governo havia se transformado em um “balcão de negócios” por conta das mudanças que pretende fazer na Esplanada dos Ministérios após a saída do PMDB da base aliada. “Trocas de cargos ocorrem 365 dias no ano. Não existe espaço vazio no governo”, disse.
O Palácio do Planalto pretende redistribuir os cerca de 600 cargos que ficarão vagos com a saída do PMDB, inclusive o comando de ministérios, entre os demais partidos da base. A condição, porém, é que eles garantam os votos necessários para barrar o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.Desde que o PMDB oficializou o desembarque, na terça-feira (29), Dilma iniciou uma série de reuniões para redefinir o desenho da Esplanada. A ideia é que o anúncio dos novos nomes que farão parte do governo seja feito ainda esta semana. Entre os partidos que devem ser contemplados está o PP, PR, PSD, além de outras siglas menores, como o PRB, o PTN e o PHS.