Bastante aplaudido, Maia faz discurso conciliador e defende reformas

Com um discurso conciliador, o candidato à reeleição a presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu reformas como necessárias ao país e se dirigiu aos deputados “novatos” dizendo que ele sempre prezou pelo diálogo com todas as bancadas. “As reformas não são simples, mas elas são necessárias”, disse.

“Os desafios são enormes e a Presidência tem que ter a experiência que garanta o diálogo e que ouça a cada uma de vocês”, disse Maia. Todos os deputados são iguais e todos precisam e merecem o respeito da Presidência da Câmara dos Deputados”, destacou Maia.

Maia enfatizou a necessidade das reformas. “Se nós não reformarmos o Estado brasileiro, nem a esquerda, nem a direita, nem os prefeitos, nem os governadores conseguirão mudar a educação deste país”, disse Maia, sob aplausos no Plenário.

A candidatura de Maia é sustentada pelo maior dos três blocos registrados nesta sexta-feira (1º/2), que conta com 11 partidos e 301 deputados, segundo a secretaria da Câmara: PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC e PMN.

Maia disse que o país passa por um momento de renovação. “Aqueles que vêm no primeiro mandato, vêm com esse lastro. Nós, que renovamos os nossos mandatos, precisamos compreender que é momento de renovação. E para renovar esse país, nós precisamos ter muita clareza no que fazer, mas tem uma palavra que precisa ser um mantra: modernizar, modernizar e modernizar”, disse.

Disputam com ele, os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Fábio Ramalho (MDB-MG), JHC (PSB-AL), General Peternelli (PSL-SP), Ricardo Barros (PP-PR).
Caso ele não consiga a maioria absoluta dos votos, ou seja, 257 votos, o pleito vai para o segundo turno com os dois candidatos mais votados. A eleição ocorre para os seis cargos fixos da Mesa Diretora (dois vice-presidentes, quatro secretários) e para quatro suplentes.

A sessão é presidida pelo deputado mais velho da Câmara, Gonzaga Patriota (PSB-PE).