Barros diz que defendeu manutenção de Pazuello no Ministério da Saúde
Deputado chegou a ser cogitado pelo governo federal para retornar ao comando da pasta após a saída do general
atualizado
Compartilhar notícia
O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou, nesta quinta-feira (12/8), que não foi consultado sobre a exoneração do general Eduardo Pazuello do comando do Ministério da Saúde. O congressista disse, inclusive, que apoiou a manutenção do militar no cargo.
Barros, que já foi ministro da Saúde, foi cogitado para retornar ao cargo na saída de Pazuello. No entanto, o governo federal optou pelo nome do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga.
Segundo o deputado, Pazuello deveria ter sido mantido no cargo. “Eu defendi, publicamente, em várias entrevistas, a permanência dele no Ministério da Saúde. Não participei da exoneração, defendi a permanência dele, em função do momento de crise pelo qual nós estávamos passando”, declarou.
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) questionou o deputado sobre se teria havido pressão do partido de Barros, o Progressistas, pela saída do general do ministério. “Não posso responder, não participei de nenhuma reunião do meu partido em que isso fosse proposto”, enfatizou.
Barros foi citado pelos irmãos Miranda no caso Covaxin. Em depoimento à CPI, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que, ao alertar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre possíveis irregularidades nas negociações da vacina indiana contra a Covid-19, o chefe do Executivo teria dito que Barros estaria envolvido no esquema. O líder do governo na Câmara nega. O presidente não se pronunciou.