Aziz sobre HC para Pazuello: “Não há prejulgamento de ninguém na CPI”
Advocacia-Geral da União e um advogado apresentaram pedidos no STF para blindar o ex-ministro da Saúde em relação à CPI da Covid
atualizado
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O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), reagiu, nesta quinta-feira (13/5), aos habeas corpus apresentados pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por um advogado em favor do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O objetivo é garantir ao ex-titular da Saúde “o direito constitucional de permanecer calado” na sua ida à CPI da Covid.
Aziz disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixe a CPI da Covid continuar os trabalhos e cumprir sua função.
Veja:
Esperamos que o Supremo deixe que a CPI continue seus trabalhos e cumpra sua função.
Até agora não há prejulgamento de ninguém. Todos os depoentes estão sendo chamados como testemunhas. Até agora, repito, ninguém é investigado.— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) May 13, 2021
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello seria ouvido no último dia 5 de maio, mas, após alegar ter tido contato com dois infectados pela Covid-19, o depoimento passou para o dia 19.
A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.