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Aziz e Braga discutem na CPI e trocam acusações sobre ex-governos

A discussão extrapolou a CPI da Covid e chegou às gestões dos senadores frente ao governo do Amazonas

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Omar Aziz_Jurema Werneck_CPI da Covid
1 de 1 Omar Aziz_Jurema Werneck_CPI da Covid - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), discutiu, nesta quarta-feira (30/6), com o senador Eduardo Braga, líder do MDB no Senado. Ambos foram eleitos pelo Amazonas e governaram o estado. Durante a confusão, houve troca de acusações entre os ex-governadores.

O bate-boca teve início quando Braga sugeriu que o colegiado seguisse o regimento interno do Senado. Ele criticou o fato de Aziz ter pautado, fora do prazo regimental, 41 requerimentos além dos que estavam em pauta.

O senador pediu que os requerimentos fossem pautados com 48 horas de antecedência. “Para que a gente possa ter domínio do mérito para podermos ter a fundamentação para votar”.

A questão de ordem de Braga irritou o presidente da CPI. “A maioria [dos requerimentos] foram feitos por mim e se trata basicamente do estado do Amazonas, onde afirmo que existem fortes indícios de uma conselheira estar recebendo vantagens para que o filho dela não indiciasse o governador do Amazonas, Wilson Lima. É o mesmo discurso de vossa excelência”, disse.

A conselheira citada por Aziz é Yara Lins dos Santos, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mãe do deputado estadual Fausto Junior (MDB), relator da CPI da Saúde. O parlamentar amazonense foi duramente criticado por não ter indiciado Lima por ingerências na gestão estadual da pandemia.

A quebra de sigilo da conselheira e familiares irritou Braga. “Vossa excelência está pedindo quebra de filha da conselheira?”. Aziz justificou: “[Filha] Que está fazendo uma casa sem recurso no condomínio Efigênio Sales [Manaus (AM)]”.

O líder do MDB prosseguiu. “Agora nós viramos Receita Federal? Calma, senador, calma. Essa comissão não é uma questão de disputa regional”. O presidente da CPI retrucou: “Vossa excelência vem dizer isso para mim?”.

Aziz voltou a defender os requerimento de quebra de sigilo de empresas de empresas do estado, segundo ele, suspeita de envolvimento com a conselheira do TCE.

Neste momento, a discussão extrapolou a CPI e chegou às gestões da dupla frente ao governo do Amazonas. “Vossa excelência, ontem aqui [29/6], disse que nunca tinha pago indenização no seu governo”, disse Aziz a Braga, que rebateu: “Não paguei, paguei de pessoal” e ouviu do presidente da CPI: “Pagou!”.

Senadores interferiram e acalmaram os ânimos. Mais calmo, Aziz decidiu retirar os requerimentos de sua autoria de pauta e empurrou a apreciação dos pedidos para sexta-feira (2/7).

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