Aziz diz haver prova suficiente para indiciar “várias pessoas” na CPI
“Nós já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina”, assinalou o presidente da CPI da Covid-19
atualizado
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse haver provas suficientes de que o governo federal não quis comprar a vacina contra o novo coronavírus.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta terça-feira (1º/6), Aziz garantiu que a CPI da Covid-19 não terminará em pizza.
“Nós já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina. Não precisa provar isso. Naquele primeiro momento em que todos desconfiavam de que a CPI não ia dar em nada, nós trouxemos à luz de toda a população brasileira de que o governo nunca apostou na vacina; apostou na imunidade de rebanho e no tratamento precoce”, assinalou ele.
O senador explica que a irresponsabilidade do governo ficou clara após os depoimentos do gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo; do diretor do Butantan, Dimas Covas; e da secretária Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina.
“Então, isso está claro para todos nós. Isso já é motivo de indiciar várias pessoas”, prosseguiu, sem citar nomes.
Nise Yamagushi
Com os ânimos acirrados após a Conmebol anunciar o Brasil como país-sede da Copa América 2021, a CPI da Covid entra no segundo mês de trabalho ouvindo, nesta terça-feira (1°/6), a médica Nise Yamagushi, uma das principais defensoras da cloroquina.
“A doutora Nise não tem por que mentir. Ela não faz parte do governo. Alguém a indicou para o presidente, não foi ela que foi lá e bateu na porta do Palácio do Planalto”, disse o senador.
