metropoles.com

Auxílio emergencial pode voltar em março e durar até 4 meses, diz Bolsonaro

Em 2020, benefício socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público superior a R$ 300 bilhões

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (11/2) que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.

A declaração foi feita à imprensa após evento em Alcântara, no Maranhão. O chefe do Executivo voltou a falar que o benefício é “emergencial” e é um “endividamento enorme” para o país.

Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos.

“Está quase certo, não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir de… Pode não ser, né. A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, declarou o mandatário da República.

No evento, o presidente ressaltou ainda que “não basta apenas conceder mais um período de auxílio”. Ele defendeu que o comércio volte a funcionar em sua normalidade.

“Tem que acabar com essa histórica de ‘fecha tudo’. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidade. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, aí vem o caos, e ninguém quer isso aí”, alegou.

No ano passado, os beneficiados receberam ao menos 5 parcelas de, no mínimo, R$ 600. Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais 4 parcelas extras.

Na quarta-feira (10/2), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que é preciso responsabilidade fiscal diante da pressão por um novo auxílio emergencial.

A classe política pressiona o governo a retomar o programa. A principal proposta aventada é o pagamento de três parcelas de R$ 200, a serem concedidas apenas aos trabalhadores informais que não recebem o Bolsa Família.

A ideia é que sejam beneficiados apenas os brasileiros que participarem de curso de qualificação profissional. Orçado em R$ 6 bilhões, ainda não há previsão de quando o novo subsídio governamental deve entrar em vigor.

Já na manhã desta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que espera de Paulo Guedes uma solução imediata para bancar a criação de um novo auxílio emergencial para pessoas mais necessitadas durante a pandemia do coronavírus.

“É importante que mantenhamos o ritmo. Instalamos a CMO [Comissão Mista de Orçamento], já mandamos a reforma administrativa para a CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], aprovamos a autonomia do Banco Central, que é muito importante para segurança monetária. Estamos fazendo a nossa parte”, apontou o parlamentar.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?