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“Auxílio emergencial de R$ 600 ajudou. Evitou o caos”, diz Bolsonaro

A prorrogação do auxílio emergencial ainda está em discussão no governo. A última parcela do benefício será paga em 31 de outubro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Atletas olímpicos e paralímpicos Jogos de Tóquio são recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto
1 de 1 Atletas olímpicos e paralímpicos Jogos de Tóquio são recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elogiou o auxílio emergencial, benefício criado para atenuar os impactos negativos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na renda das famílias mais pobres.

Nesta quinta-feira (14/10), o chefe do Palácio do Planalto afirmou que o pagamento evitou o que chamou de “caos” no país.

Segundo o presidente, a pandemia fez a inflação disparar e empobrecer o brasileiro.

“A questão da inflação: sabemos que aumentou. Mas de onde veio isso daí? Lembra aqueles artistas globais? ‘Fica em casa, faça cursinho de francês’. Lembra? ‘Olha aqui, vou ser obrigado agora a tomar um vinho…’ Lindo, né? Agora, uns 40 milhões de pessoas foram para a miséria. Viviam de bico na rua, foram para a lona. Demos o auxílio emergencial de R$ 600, ajudou, evitou o caos no Brasil, invasão de supermercado, quebra-quebra. Agora, a conta está chegando”, destacou.

A prorrogação do auxílio emergencial ainda está em discussão no governo, porque também pressiona as contas públicas. A última parcela do benefício será paga em 31 de outubro.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o auxílio emergencial só deve ser prorrogado —  pela terceira vez — se surgir uma nova variante da Covid-19.

Inflação

A escalada na alta dos preços não tem dado trégua. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994, quando o índice foi de 1,53%.

Com isso, a taxa acumula altas de 6,9% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses. Em setembro do ano passado, a variação mensal foi de 0,64%.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram aumento em setembro, com destaque para habitação (2,56%), que foi puxado pelo reajuste de 6,47% na conta de energia elétrica.

Em setembro, passou a valer a bandeira tarifária “escassez hídrica”, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. No mês anterior, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, em que o acréscimo é menor, de R$ 9,49. Isso também esgarçou o orçamento das famílias brasileiras.

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