Auxílio de R$ 600 a informais custará R$ 45 bi ao governo
Impacto do benefício criado para minimizar efeitos da pandemia de Covid-19 na renda familiar foi anunciado pelo ministro Paulo Guedes
atualizado
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (27/03) que o pagamento do auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais custará R$ 45 bilhões aos cofres públicos.
O benefício foi criado para minimizar os impactos que a pandemia de Covid-19, doença causada pelo coronavírus, terá na renda dessas famílias.
Segundo Guedes, R$ 700 bilhões serão injetados na economia brasileira em três meses, por meio de uma série de medidas. As declarações foram dadas em pronunciamento gravado e divulgado pelo Ministério da Economia.
“Esse dinheiro vai entrar na economia brasileira para nos proteger deste choque que está se abatendo sob o povo brasileiro”, afirmou, no Rio de Janeiro.
Guedes destacou a antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, a inclusão de mais de 1 milhão de pessoas no Bolsa Família, além de ações para empresas.
“O vírus é uma ameaça a nossas vidas e saúde. Uma enorme ameaça para os empregos. Mas não vão faltar recursos para defender as vidas, a saúde e os empregos”, frisou.
#SAÚDEECONÔMICA | “A determinação do presidente @jairbolsonaro é que não faltem recursos para defender vidas, saúde e empregos dos brasileiros. Nós vamos cuidar de todos e começamos protegendo os mais vulneráveis”. Ministro Paulo Guedes.#planoemergencial https://t.co/6rTTt7NVFS
— Ministério da Economia (@MinEconomia) March 27, 2020
Tramitação no Congresso
O plenário virtual da Câmara dos Deputados aprovou nessa quinta-feira (26/03) o texto-base do projeto. Agora, a proposta precisa ser avaliada pelo Senado.
A matéria prevê que os recursos poderão ser pagos a até duas pessoas da mesma família, com renda de até três salários mínimos, durante três meses. Receberão o benefício os trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), autônomos e microempreendedores individuais (MEI).
Os inscritos em programas de benefício previdenciário assistencial, como Benefício de Prestação Continuada (BPC) e seguro-desemprego, não receberão o auxílio. Já os do Bolsa Família têm de escolher entre o voucher e o crédito emergencial.