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Autor de pedido para CPI das Joias diz que governo vai apoiar comissão

Deputado Túlio Gadelha, autor do pedido de CPI para investigar caso das joias recebidas por Bolsonaro, disse que governo mudou orientação

atualizado

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
banho de sangue Túlio Gadelha
1 de 1 banho de sangue Túlio Gadelha - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE), autor do requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso envolvendo joias recebidas pela gestão Jair Bolsonaro, disse que o governo Lula (PT) mudou a orientação e agora vai apoiar o pedido de “CPI das Joias”.

Segundo apurado pela coluna Igor Gadelha, no Metrópoles, a sigla entende que uma CPI pode tirar foco das pautas positivas do governo e que a investigação já é conduzida pela Polícia Federal (PF).

De acordo com o deputado, em reunião da base aliada na Câmara na terça-feira (15/8), foi defendida uma mudança na orientação, em face dos acontecimentos recentes. Ele disse ter sensibilizado o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

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Organograma esquema de venda de joias
Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outros
metais preciosos
aliados de Bolsonaro veem Mauro Cid mais perto de voltar à prisão
Pai de Mauro Cid tentou vender esculturas, parte de presentes oficias enviados por sauditas
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deixa PF após depoimento sobre fraude em cartões de vacina
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Print de anúncio de kit de joias de Bolsonaro colocado em leilão on-line

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Organograma esquema de venda de joias

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Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outros metais preciosos

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aliados de Bolsonaro veem Mauro Cid mais perto de voltar à prisão

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Pai de Mauro Cid tentou vender esculturas, parte de presentes oficias enviados por sauditas

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deixa PF após depoimento sobre fraude em cartões de vacina

Hugo Barreto/Metrópoles

A ideia é que a CPI das Joias fique engatilhada para iniciar seus trabalhos após a finalização dos trabalhos da CPI do MST, que não deverá ser prorrogada. Isso porque o regimento da Câmara só prevê cinco comissões parlamentares funcionando ao mesmo tempo.

“Falamos da importância de se investigar o caso em razão dos novos elementos que têm surgido e os desdobramentos das ações da PF. Conversamos com o líder Guimarães e com outros líderes sobre a importância de termos essas assinaturas para que, quando a CPI do MST for finalizada, termos a CPI das Joias pronta para ser iniciada”, explicou Gadêlha. “O Congresso precisa mostrar que não aceita a impunidade”, acrescentou.

O requerimento de abertura da CPI das Joias existe deste o início do ano, quando surgiram denúncias de que aliados do ex-presidente tentaram entrar no Brasil com joias escondidas, sem declarar à Receita Federal.

A coleta de assinaturas da CPI das Joias é tocada pelos deputados Túlio Gadêlha e Rogério Correia (PT-MG). É necessário o apoio de 171 parlamentares para abrir uma comissão de inquérito na Câmara.

O último número atualizado indica que já foram recolhidas 112 assinaturas. Apoiadores relatam que está sendo difícil avançar nos novos apoios.

Nos bastidores, governistas dizem que há mais expectativa em incluir as questões que envolvem as joias na CPMI do 8 de Janeiro do que em atingir as 171 assinaturas neste pedido de nova CPI.

Operação da PF sobre as joias

Na última sexta-feira (11/8), a PF deflagrou uma operação de busca e apreensão na casa do general da reserva Mauro César Lourena Cid. Ele é pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O próprio Mauro Cid, o também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef foram alvo.

A ação tem relação com presentes recebidos no exterior pelo Estado brasileiro e depois comercializados para lucro próprio.

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