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Autópsia indica que ema da Presidência morreu por “excesso de gordura”

Segundo a Casa Civil, em 2023 foram registradas as mortes de três emas: duas na Granja do Torto, uma no Palácio do Alvorada

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Foto colorida de emas em um jardim
1 de 1 Foto colorida de emas em um jardim - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Casa Civil da Presidência da República informou que, no ano de 2023, foram registradas as mortes de três emas – duas na Granja do Torto, uma no Palácio do Alvorada. A autópsia preliminar realizada no animal que morreu no Alvorada indicou “excesso de gordura visceral”.

A informação, obtida pelo portal Uol e confirmada pelo Metrópoles junto ao governo, veio após relatório produzido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que enviou o documento à Presidência da República. O documento mostrou que os animais estavam em instalações inadequadas, sem acompanhamento veterinário e alimentados com restos de comida humana.

“A atual gestão tomou conhecimento da situação dos animais e adotou todas as providências para adequar as instalações físicas dos animais, bem como oferecer o acompanhamento veterinário necessário. Além disso, a administração dos Palácios está cumprindo todas as recomendações dos órgãos técnicos”, disse a Casa Civil, em nota.

A previsão é que o laudo conclusivo sobre a causa da morte do animal seja liberado na segunda quinzena do mês de fevereiro, informou a pasta.

Bicado por uma ema

As emas ficam há décadas nos jardins das residências oficiais da Presidência da República — o Torto, que é uma casa de campo, e o Alvorada, a residência oficial. Além de serem atração turística, esses animais ajudam a controlar pragas encontradas às margens do Lago Paranoá, como cobras e escorpiões.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a ser bicado por uma das emas em julho de 2020, durante um passeio de sol pelo Alvorada. Ele já justificou que o cartão corporativo da Presidência da República arca com as despesas com ração para os animais.

Carpas do espelho d’água

Na semana passada, a coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles, publicou reportagem sobre o recolhimento das moedas jogadas por turistas no lago do Alvorada pela então primeira-dama Michelle Bolsonaro, o que teria ocasionado a morte das carpas que ficam no espelho d’água.

Dias depois, pelas redes sociais, Michelle disse que foi solicitada a limpeza do espelho d’água em 30 de dezembro, pouco antes de ela e o então presidente Jair Bolsonaro deixarem a residência oficial.

“Expressei o desejo de que, se fosse possível, quando realizassem a limpeza do local, as moedas que repousavam no fundo fossem recolhidas e doadas a uma instituição de caridade que cuida de mais de 80 especiais”, escreveu.

No comprovante mostrado pela ex-primeira dama, a Vila do Pequenino Jesus, localizada no Lago Sul, atesta ter recebido R$ 2.213,55 em moedas do Palácio da Alvorada.

Ações

O governo Lula quer adotar ações de cuidado para evitar que problemas semelhantes ocorram no futuro. Isso incluiu o envio de animais ao Zoológico de Brasília, na semana passada, para garantir melhor atendimento.

De acordo com a Casa Civil, foram transportados:

  • 4 papagaios
  • 3 araras
  • 1 periquito
  • 1 pássaro preto
  • 2 pavões

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