Augusto Aras fala em “corrigir rumos” para que “lavajatismo não perdure”
Procurador-Geral da República também afirmou que sua gestão será focada no fim do punitivismo do Ministério Público
atualizado
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse, em transmissão ao vivo com o grupo de advogados “Prerrogativas” nessa terça-feira (28/7), que é hora de “corrigir rumos” para que outro modelo assuma o lugar do “lavajatismo” no combate aos crimes.
Durante a live, Aras reforçou que a gestão dele visa o fim do “punitivismo” do Ministério Público e, segundo o PGR, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção“.
“Agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, disse Aras.
Roberto Pozzobon, integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba criticou a declaração do procurador-geral. “A transparência faltou mesmo no processo de escolha do PGR pelo presidente [Jair] Bolsonaro. O transparente processo de escolha a partir de lista tríplice, votada, precedida de apresentação de propostas e debates dos candidatos, que ficou de lado, fez e faz falta”, escreveu.