Astronauta Marcos Pontes será novo ministro da Ciência e Tecnologia
Confirmação foi feita pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, em sua conta no Twitter
atualizado
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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou nesta quarta-feira (31/10), por meio de sua conta no Twitter, o nome do astronauta Marcos Pontes como ministro da pasta da Ciência e Tecnologia.
Comunico que o Tenente-Coronel e Astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. É o quarto Ministro confirmado!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 31, 2018
Trata-se do quarto nome escolhido por Bolsonaro. Já estão confirmados Onyx Lorenzoni, na Casa Civil; o economista Paulo Guedes, no Ministério da Economia, que surgirá a partir da fusão das pastas do Planejamento, Fazenda e Indústria e Comércio; além de o general Augusto Heleno, que comandará a pasta da Defesa.
Perfil
Pontes é formado em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea (AFA), em engenharia aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), fez bacharelado em administração pública e mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia.
Sua carreira como astronauta é marcada pela participação em um projeto para plantar um feijão no espaço, com o objetivo de avaliar a germinação em ambiente diverso das condições que temos na Terra.
O tenente-coronel da reserva da FAB foi o primeiro brasileiro a ir ao espaço. Nascido em Bauru, ele ficou conhecido nacionalmente em 2004, quando colocou para tocar em Marte uma música da banda capixaba Casaca para despertar o robô da Nasa.
É autor do livro O Menino do Espaço, no qual relata seu desejo de assumir postos de liderança na área de tecnologia no país, como a Presidência da Agência Espacial Brasileira, o comando da Aeronáutica, o Ministério da Defesa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ou o Ministério da Educação.
Pontes chegou a se candidatar a cargos eletivos, no entanto não chegou a vencer. Em 2014, tentou uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo PSB. Depois de trocar de partido, saindo do PSB e indo para o PSL, chegou a ser cotado para vice de Bolsonaro, mas a legenda acabou fechando acordo com o PRTB, que indicou General Mourão.