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Assassino forjou suicídio de vereadora enquanto ela ainda estava viva

Presidente da Câmara dos Vereadores de Juazeiro do Norte (CE), a vereadora Yanny Brena (PL) foi assassinada pelo namorado no dia 3 de março

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vereadora yanny encontrada morta com namorado no ceara - Metrópoles
1 de 1 vereadora yanny encontrada morta com namorado no ceara - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A vereadora Yanny Brena Alencar ainda tinha vida quando o namorado e assassino Rickson Lívio Pinto forjou seu suicídio. Laudo da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) indicou que a jovem levou um golpe de mata-leão e, em seguida, foi colocada em uma corda, ainda com vida, para morrer por asfixia.

“Durante a ação, Yanny teria recebido um golpe conhecido como ‘mata-leão’ e ficado inconsciente. Ela foi levada para a sala do imóvel, onde foi colocada em suspensão incompleta. Os vestígios apontam ainda que não havia sinais de arrombamento na residência que indicasse a presença de uma terceira pessoa no local”, diz comunicado da Pefoce.

Ainda segundo a Polícia Civil, o óbito Yanny teria ocorrido por volta de meia-noite do dia 3 de março. Já Rickson, que cometeu suicídio, morreu entre 4 e 8 horas depois. “De acordo com os levantamentos periciais, Rickson teria cometido o feminicídio, tentou forjar uma situação de suicídio de Yanny e concluiu o fato com o seu suicídio”, explicou a nota.

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Casal de namorados foi encontrado morto
Rickson Pinto foi achado morto ao lado da namorada, a vereadora Yanny
Vereadora Yanny durante uma visita a Brasília (DF)
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Vereadora Yanny era presidente da Câmara de Juazeiro do Norte

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Casal de namorados foi encontrado morto

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Rickson Pinto foi achado morto ao lado da namorada, a vereadora Yanny

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Vereadora Yanny durante uma visita a Brasília (DF)

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Um outro detalhe que o laudo expôs foi que Rickson desligou as câmeras do interior da residência de Yanny. “Na ocasião, o laudo de extração de dados revelou, dentre outros achados, que o aparelho deixou de registrar as imagens às 17h32 do dia 2 de março.”

Conclusão da investigação

De acordo com a perícia, o cenário provável é que os dois estavam dentro de casa, quando se iniciou um confronto, já que os corpos de ambos tinham lesões anteriores ao momento da morte. Embaixo das unhas de Yanny havia material genético de Rickson.

Os vestígios apontam ainda que não havia sinais de arrombamento na residência que indicasse a presença de uma terceira pessoa no local.

A investigação, que produziu relatório com mais de 400 páginas, ouviu 25 testemunhas e analisou mais de 60 horas de imagens de câmeras de segurança da rua onde aconteceu o crime e de outros locais da cidade. Elementos probatórios, além dos laudos periciais da Pefoce, também foram analisados e tiveram o intuito de esclarecer as causas mortis e a dinâmica dos fatos.

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