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Articulação de Bolsonaro com Congresso é “republicana”, diz porta-voz

General Rêgo Barros rebateu críticas de destinação de emendas e distribuição de cargos para a construção de um base no parlamento

atualizado

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José Dias/PR
29/07/2019 Briefing do Porta-voz da Presidência da República,
1 de 1 29/07/2019 Briefing do Porta-voz da Presidência da República, - Foto: José Dias/PR

Mesmo afastado as atividades do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem costurado a articulação política com o Congresso. Na manhã deste sábado, (14/09/2019), o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, disse que o pesselista tem orientado o  ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a ter um diálogo de “forma republicana” com o parlamento.

O principal esforço do governo é manter uma base que permita a tramitação das propostas do Executivo, como a aprovação de reformas como a da Previdência e a tributária. Nas negociações, Bolsonaro tem liberado emendas e cargos, medidas que durante a campanha foram duramente criticadas por ele.

Rêgo Barros minimizou as críticas a forma de articulação do presidente. “Confiando na capacidade dos seus ministros, o presidente, neste momento, tem orientado o ministro Luiz Eduardo para que faça essa interlocução, esse diálogo com os congressistas”, afirmou, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde Bolsonaro está internado.

O porta-voz falou em “conexões” e que  “o governo vai identificar as possibilidades de melhorar a capacidade de inserção das suas ideias junto aos parlamentares“. “A forma como o ministro vem dialogando é uma forma republicana. É uma forma orientada e liderada pelo senhor presidente da República”, explicou Barros.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste sábado, o governo vai condicionar a liberação de verbas para emendas parlamentares e a distribuição de cargos nos Estados a apoio no Congresso. Para monitorar se deputados e senadores estão sendo fiéis ao governo, o Palácio do Planalto começou a monitorar as redes sociais dos congressistas, os discursos dos políticos na tribuna e ainda a votação de cada um.

O objetivo do governo, segundo a reportagem, é usar até R$ 2 bilhões dos cerca de R$ 15 bilhões do Orçamento que serão desbloqueados nas próximas semanas para pagar emendas prometidas no âmbito da reforma da Previdência. Em contrapartida, porém, o governo está exigindo de deputados e senadores a aderência aos seus interesses.

As declarações do porta-voz foram dadas durante a divulgação do mais recente boletim médico de Bolsonaro. Ele se recupera de uma cirurgia para a retirada de uma hérnia. Internado há seis dias, o presidente tem “retomada lenta” do funcionamento natural do intestino.

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