metropoles.com

Arthur Lira diz que aprovação de autonomia do BC é “sinal claro” de avanço

Presidente da Câmara usou as redes sociais para comemorar o avanço da matéria na Casa, que teve texto-base aprovado nesta quarta

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira
1 de 1 Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após a Câmara dos Deputados aprovar projeto de lei que prevê autonomia ao Banco Central, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), usou as redes sociais para comemorar o avanço da matéria. Na avaliação do deputado federal, o texto simboliza “desprendimento do Executivo e engajamento do Legislativo”.

Lira defendeu que a aprovação da matéria é “fruto de postura republicana” e emite “um sinal claro de que o Brasil está avançando em sua governança e previsibilidade”.

“O trabalho conjunto em torno de pautas centradas nos mais elevados interesses nacionais é a melhor resposta que as instituições podem dar para que o país supere suas dificuldades e recupere sua prosperidade para o nosso povo”, publicou.

Confira: 

Autonomia do BC

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10/2), por 339 votos a 114, o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 19/2019, sobre a autonomia do Banco Central. A matéria foi aprovada em novembro passado no Senado Federal. Com a ratificação nas duas Casas, o governo avalia sinalizar positivamente para o mercado.

Sem consenso, propostas que dão autonomia ao Banco Central para executar a política monetária – determinar a quantidade de moeda em circulação, a oferta de crédito e as taxas de juros na economia brasileira para controlar a inflação – estão em discussão no Congresso Nacional desde a década de 1990.

Esta é uma das prioridades da agenda liberal-econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Uma das principais mudanças é o estabelecimento de mandatos fixos – de quatro anos, com possibilidade de recondução por mais quatro anos – para o presidente e para os oito diretores da autarquia, com períodos não coincidentes ao do presidente da República. Com a proposta, o presidente do BC perde o status de ministro.

Mandatos livres

Além de estabelecer mandatos livres da necessidade de indicação do governo federal, o projeto também prevê que o BC tenha autonomia “técnica, operacional, administrativa e financeira”.

Há, ainda, objetivos secundários estabelecidos no texto-base: “suavizar flutuações do nível de atividade econômica, fomentar o pleno emprego e zelar pela estabilidade e eficiência do sistema financeiro”.

A autonomia do BC, contudo, não é total, uma vez que continuará recorrendo ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para definir metas de inflação. O CMN é formado pelo secretário especial de Fazenda, do Ministério da Economia, pelo ministro da Economia e pelo presidente do Banco Central

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?