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Augusto Aras pede ao STF que arquive queixa-crime de Dilma contra Bolsonaro

Quando deputado, o presidente comparou a petista a uma “cafetina” e os membros da Comissão Nacional da Verdade a “prostitutas”

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Jair Bolsonaro e Augusto Aras
1 de 1 Jair Bolsonaro e Augusto Aras - Foto: André Borges/Especial para o Metrópoles

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (31/7) defendendo o arquivamento de uma queixa-crime apresentada pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

A petista entrou com um pedido de investigação contra Bolsonaro em razão de uma postagem no Twitter. Em agosto do ano passado, o presidente publicou um vídeo de uma fala dele na Câmara dos Deputados, nos tempos de parlamentar, na qual compara Dilma a uma “cafetina” e os membros da Comissão Nacional da Verdade a “prostitutas”.

“Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff”, diz o então deputado federal Jair Bolsonaro.

Aras avalia que o comentário não tem relação com o mandato presidencial e Bolsonaro não pode ser responsabilizado por “atos estranhos ao exercício de suas funções”.

“A conduta atribuída ao presidente configura, em tese, crime comum e não guarda relação com o desempenho do mandato presidencial, inexistindo, assim, nexo funcional”, disse ele.

“Descabe cogitar da instauração de processo criminal em face do Presidente da República, durante o mandato, por suposto crime comum que não guarda relação com as funções presidenciais”, defendeu.

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Augusto Aras deve se reunir com Lula nos próximos dias
A ex-presidente Dilma teve o aparamento arrombado no Rio de Janeiro
Dilma Rousseff
"Alguns aí ficam falando coisas, mas foi criado porque nós não tínhamos mais papel", reiterou o presidente
A petista entrou com um pedido de investigação contra Bolsonaro em razão de uma postagem no Twitter
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