Aras: MPF está preocupado com o país e vê risco de “trágicas consequências”
A manifestação foi feita no fim da tarde deste domingo, depois de série de protestos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo
atualizado
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), Fabiano Dallazen, afirmaram, em nota divulgada neste domingo (31/05), que o Ministério Público está preocupado com a atual situação do país e que rejeitará qualquer tipo de intolerância.
Na nota, Aras e Dallazen dizem que cumprirão “com os seus deveres constitucionais na salvaguarda da ordem jurídica que sustenta as instituições do país”.
“Nosso compromisso é com Estado Democrático de Direito e repudiamos atos que possam afetar o ambiente de normalidade institucional preservado desde a Lei Maior de 1988. Por isso, rejeitamos a intolerância, especialmente as fakes news que criam estados artificiais de animosidade entre as pessoas, causando comoção social em meio a uma calamidade pública, com riscos de trágicas consequências para o povo”, diz trecho a nota.
Leia a íntegra da nota
A estabilidade da Nação depende do respeito à Constituição Federal por todos, especialmente pelos Poderes Constituídos. Nosso compromisso é com o Estado Democrático de Direito.
Repudiamos atos que possam afetar o ambiente de normalidade institucional preservado desde a Lei Maior de 1988. Por isso, rejeitamos a intolerância, especialmente as fake news que criam estados artificiais de animosidade entre as pessoas, causando comoção social em meio a uma calamidade pública, com riscos de trágicas consequências para a povo.
O Ministério Público brasileiro está preocupado com este estado de coisas e cumprirá com os seus deveres constitucionais na salvaguarda da ordem jurídica que sustenta as instituições do país.
Augusto Aras
Procurador-Geral da República
Fabiano Dallazen
Presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG)