Após Salles ironizar crítica, Randolfe reage: “Não sou da sua laia”
Randolfe criticou decisão do Ibama sobre poço da Petrobras na foz do Amazonas e Ricardo Salles Ironizou: “Bem-vido ao time”
atualizado
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O senador Randolfe Rodrigues voltou aos holofotes nesta quinta-feira (18/5) após se desfiliar da Rede Sustentabilidade e se opor à decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que proibiu que a Petrobras fizesse um poço de exploração de petróleo na foz do Amazonas.
Um aliado improvável usou as redes sociais para sugerir alinhamento no episódio: o ex-ministro do Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro (PL) Ricardo Salles (PL-SP). “Bem-vindo ao time”, ironizou o agora deputado federal, em uma publicação de Randolfe que critica a negativa do Ibama.
Randolfe, porém, repeliu a “aproximação”: “Me respeite que não sou da sua laia e muito menos da sua turma de bandidos”. O senador afirmou querer o desenvolvimento para o povo do Amapá e lutar pelo meio ambiente, enquanto Salles “sempre quis ‘passar a boiada’ para acabar com a Amazônia”.
Veja a troca de farpas:
Antes, Salles já havia cutucado o “ambientalista” Randolfe por sua decisão de sair da Rede Sustentabilidade após o desentendimento com o Ibama: “Bateu o pezinho e saiu do partido… O amor venceu”.
Confira:
Desfiliação
Líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues anunciou nesta quinta a desfiliação do partido pelo qual se elegeu, Rede Sustentabilidade. Como mostrou a coluna Guilherme Amado, a decisão é um rompimento com Marina Silva, e foi tomada em virtude de crise iniciada no ano passado por uma série de desentendimentos entre os dois.
O fato que pesou neste momento para a saída de Randolfe foi o apoio do Ministério do Meio Ambiente ao Ibama, que negou a licença para a Petrobras perfurar na foz do rio Amazonas, projeto de interesse para o desenvolvimento do estado do senador.
Randolfe criticou o Ibama nas redes sociais na noite dessa quarta-feira (17/5): “A decisão do Ibama contrária à pesquisas na costa do Amapá não ouviu o governo local e nenhum cidadão do meu estado. O povo amapaense quer ter o direito de ser escutado sobre a possível existência e eventual destino de nossas riquezas’.