Após reunião tensa, colégio de líderes define indicações à Mesa Diretora
Escolha de nomes ocorre com base no tamanho de cada bloco registrado e proporcionalidade partidária
atualizado
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Apesar do clima de tensão, o colégio de líderes definiu, nesta segunda-feira (1°/2), as indicações às vagas da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, com base na proporcionalidade dos blocos e partidos. O colegiado também acatou o ingresso do PT no bloco do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
A princípio, a composição será: o PL na vaga da 1° vice-presidência da Casa; o PSD com a 2° vice-presidência; PT com a 1ª secretaria; o PSDB com a 2ª secretaria; PSL com a 3ª secretaria; e Rede com a 4ª secretaria. Republicanos, PDT, PSC e DEM ficaram com uma suplência cada.
A indicações ocorrem a partir do tamanho as bancadas de forma alternada. O bloco de Arthur Lira (PP-AL), por ter maior quantidade de partidos, indicará o PL, PSD e PSL. O bloco de Rossi indicará PT, PSDB e Rede.
O cargo de presidente é disputado por Marcel Van Hattem (Novo-RS), Luiza Erundina (Psol-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG) e General Peternelli (PSL-SP), além de Lira e Rossi.
A eleição ocorre às 19h desta segunda-feira, por voto secreto – o que abre margem para “traições”. Para ser eleito, o deputado necessita obter 257 votos. Apesar das indicações, pode haver disputa interna entre integrantes do mesmo partido pelas vagas indicadas.
Impasse
Mais cedo, houve impasse porque o PT teria registrado a adesão ao bloco de Rossi fora do prazo. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria acatado, e o grupo pró-Lira não gostou. Houve troca de ofensas e o grupo aliado do candidato do PP deixou a reunião.
Após os ânimos se acalmarem, a reunião foi realizada e o PT foi aceitado no bloco, com direito a uma das vagas da Mesa Diretora.