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Após reunião com Lira e Cajado, Haddad fala em concluir arcabouço nesta 2ª

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e com o relator do arcabouço, Cláudio Cajado

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
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1 de 1 imagem colorida ministro fernando haddad - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Após se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com o relator do projeto do novo arcabouço fiscal na Casa, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o relatório deverá ser concluído até o fim da noite desta segunda-feira (15/5).

Haddad e Cajado estiveram na residência oficial da Câmara no fim da manhã para discutir com Lira as negociações relacionadas ao texto. Às 19h, está prevista uma reunião de apresentação do relatório a líderes partidários, também na residência oficial.

“Ele (relator) está trabalhando. Nós estamos trabalhando e vamos até o fim do dia com isso, até acertar… Tem alguns detalhes ainda, mas está indo”, disse Haddad ao voltar ao ministério.

“As reuniões vão continuar acontecendo aqui e lá. No fim do dia, nós temos uma nova rodada. Tudo indica que devemos concluir as negociações até o fim da noite de hoje”, completou.

Após ouvir os líderes, Cajado deverá fazer novas alterações no texto da regra fiscal que vai substituir o teto de gastos; depois, deverá apresentar o documento à imprensa.

Gatilhos

Questionado sobre a inclusão de gatilhos para evitar aumento de despesas no caso de descumprimento da meta fiscal, Haddad respondeu:

“Estou colaborando com a equipe técnica, colocando-a disponível para que todos tenham consciência de cada dispositivo, qual é o impacto que vai ter no orçamento do ano que vem, sempre buscando o equilíbrio entre o fiscal e o social, para não desamparar nem a sustentabilidade social nem a sustentabilidade fiscal. Então, as equipes estão disponíveis.”

A apresentação do parecer, que trará algumas mudanças em relação ao texto original do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi adiada na semana passada. A ausência dos principais interlocutores da proposta foi um dos motivos para a decisão.

Em entrevista na manhã desta segunda, Lira disse que o arcabouço “é uma matéria que vai além de oposição e governo”. O presidente da Câmara afirma que a expectativa é ter “uma semana proveitosa sobre isso”.

Reunião no Planalto

Antes de se encontrar com Lira e Cajado, Haddad esteve em reunião com o presidente Lula e com os demais integrantes da equipe econômica, no Palácio do Planalto.

“Nós o colocamos (Lula) a par dos detalhes que estão ainda em aberto. É pouca coisa que está em aberto. E ele deu as orientações”, destacou Haddad.

Uma das preocupações do titular do Executivo federal refere-se à política de valorização do salário mínimo. O petista defende que o aumento real do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família — bandeiras de campanha do petista — fiquem de fora das travas do texto.

Perguntado se o presidente está preocupado com a questão do piso salarial, Haddad se limitou a responder: “Claro, a política de valorização, sim”.

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