Após receber patrocínio de R$ 9,4 mi, Pietro Fittipaldi visita Bolsonaro
O Ministério da Cidadania liberou a quantia para que os irmãos Fittipaldi continuem participando de competições automobilísticas
atualizado
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), almoçou nessa segunda-feira (25/1) com o piloto Pietro Fittipaldi, que em dezembro foi o responsável por recolocar o automobilismo brasileiro no grid da Fórmula 1. A visita ocorre após o governo liberar R$ 9,4 milhões a ele e ao irmão, também automobilista, Enzo.
A reunião de Bolsonaro e Pietro foi divulgada pelo Ministério da Cidadania. O jovem de 24 anos, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi, aparece em fotos ao lado do presidente. Contudo, a pasta, em nenhum momento, falou sobre as verbas destinadas aos Fittipaldi. A informação foi divulgada pelo Uol e confirmada pelo Metrópoles.
Pietro foi levado ao encontro de Bolsonaro pelo secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães. O piloto está em busca de patrocínios para continuar na elite do automobilismo.
Em dezembro, a Secretaria comandada por Marcello aprovou autorização para que a “Associação Brasileira de Pilotos de Automobilismo”, ligada ao kartódromo da Granja Viana, capte R$ 4,9 milhões para bancar o projeto de Pietro na Fórmula 1. A liberação foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU).
Em outubro, dois meses antes, o Ministério da Cidadania havia aprovado projeto para que outro Fittipaldi, Enzo, irmão de Pietro, siga no automobilismo com recursos públicos.
Proposto pela entidade sem fins lucrativos Kart Clube Granja Viana, o projeto de nome “Ano 1 – Enzo Fittipaldi – Fórmula 3” recebeu autorização para captar R$ 4,5 milhões.
No total, o governo aprovou uma renúncia fiscal de R$ 9,4 milhões em favor dos irmãos Fittipaldi. “Nossa função aqui é apoiar o esporte como um todo e tentar abrir as portas para voltarmos a ter um nome forte dentro da F1”, comentou sobre o encontro o secretário Marcelo Magalhães, em declaração publicada no site da pasta.
Apesar da divulgação do encontro, a pasta não cita a aprovação de um projeto para a carreira de Pietro e de Enzo por parte do governo.