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Após prisão de Queiroz, Bolsonaro convoca ministros e quer reação

Ex-assessor do filho do presidente foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. Encontro com ministros não estava na agenda

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

No dia em que o policial militar aposentado Fabrício Queiroz foi preso em uma operação desencadeada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez eco às críticas de seu filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ex-chefe de Queiroz. Para ele, a operação é uma forma de atacar o presidente.

Por isso, o chefe do Planalto convocou o ministro da Justiça, André Mendonça, e fez contato com outros nomes da área jurídica do governo para reuniões, todas elas fora da agenda oficial. Participaram do encontro, os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Jorge Oliveira (Secretaria da Presidência).

Inicialmente, na agenda do chefe do Executivo, constava apenas uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e a cerimônia de posse dos novos embaixadores no Brasil.

Auxiliares do presidente disseram que, na leitura de Bolsonaro, não se trata de uma coincidência o fato de uma série de operações contra seus aliados terem sido realizadas na mesma semana. Na segunda-feira (15/06), a extremista Sara Winter foi presa acusada, entre outras questões, de ameaçar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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Queiroz estava em um imóvel em Atibaia quando foi preso
Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo
Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo
Ministério Público do Rio conduziu a operação que prendeu Queiroz
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Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo

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Queiroz estava em um imóvel em Atibaia quando foi preso

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Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo

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Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo

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Ministério Público do Rio conduziu a operação que prendeu Queiroz

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Nessa quarta-feira (17/06), o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), que ficou célebre após quebrar uma placa com o nome de Marielle Franco, vereadora assassinada durante a campanha de 2018, foi alvo de mandados de busca e apreensão autorizados pelo STF. Segundo o deputado, o ministro Alexandre de Moraes vai “nadar, nadar” e mesmo assim irá “morrer na areia” antes de encontrar algum crime que ele tenha cometido.

Para o presidente, haveria uma conexão entre os movimentos. Agora, ele deve cobrar reação de André Mendonça, que comanda a Polícia Federal.

Mais cedo, Flávio associou a operação à ascensão de Bolsonaro ao poder. “Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio, nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, escreveu, no Twitter.

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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro esteve em um shopping do DF para renovar CNH
O presidente ficou bastante tempo sem usar máscara, apesar da obrigatoriedade
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O presidente participou de vários atos públicos ao longo dos últimos meses

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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

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Bolsonaro esteve em um shopping do DF para renovar CNH

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O presidente ficou bastante tempo sem usar máscara, apesar da obrigatoriedade

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Bolsonaro cumprimenta apoiador em frente ao Palácio do Planalto

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Mandado de prisão

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso na manhã desta quinta-feira (18/06). Ele estava em Atibaia (SP), na região do Vale do Paraíba, em um imóvel do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.

Além do mandado de prisão, os agentes fizeram busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro.

Um dos endereços alvo da operação fica em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, onde vive Alessandra Esteves Marins, ex-assessora de Flávio.

Veja o vídeo da prisão:

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