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Após polêmica sobre currículo, posse de Decotelli no MEC é adiada

Novo ministro tomaria posse na terça-feira, mas questionamentos sobre doutorado e pós-doutorado fizeram Planalto rever indicação

atualizado

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Geraldo Magela/Agência Senado
Carlos Decotelli Ministro da Educação
1 de 1 Carlos Decotelli Ministro da Educação - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em meio às polêmicas sobre o currículo do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, o Palácio do Planalto adiou a cerimônia de posse, prevista para terça-feira (30/06). Na agenda oficial da pasta, não consta qualquer compromisso oficial na data.

Ao Metrópoles, o Planalto afirmou que ainda não havia confirmado a realização do evento e que, até agora, “não há previsão para essa cerimônia”.

Desde sexta-feira (26/06), um dia após o anúncio de que Decotelli substituiria Abraham Weintraub no ministério, duas instituições de ensino questionaram qualificações que ele havia listado no próprio currículo. Embora o novo titular da pasta ainda não tenha tomado posse, a nomeação dele já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na quinta-feira (25/06).

Inicialmente, o reitor da Universidade de Rosário, Franco Bartolacci, foi ao Twitter questionar a inclusão do título de doutor indicado por Decotelli. Na sequência, o Ministério da Educação divulgou um certificado que atestava a conclusão de todos os créditos do doutorado de Decotelli em administração, mas não provava que ele havia defendido a tese — sem cumprir essa etapa, o título não é concedido.

A contestação de Bartolacci levou o novo ministro a alterar seu currículo Lattes e fazer a ressalva de que não houve, de fato, defesa de tese.

Nesta segunda-feira (29/06), foi a vez de o pós-doutorado que constava na lista de qualificações de Decotelli ser contestado. Segundo a Universidade de Wüppertal, ele não obteve “nenhum título” na instituição.

Além das notas das universidades, causou polêmica a constatação de que trechos da dissertação de mestrado de Decotelli continham partes semelhantes a de trabalhos publicados em anos anteriores por outros autores. Por causa das notícias sobre o caso, a Fundação Getulio Vargas (FGV), onde ele fez o mestrado, informou em nota que vai “apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do ministro Carlos Alberto Decotelli”.

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Quando era presidente do FNDE, Decotelli passou 23% do tempo viajando
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O professor Carlos Alberto Decotelli foi ministro da Educação pelo período de cinco dias

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Quando era presidente do FNDE, Decotelli passou 23% do tempo viajando

Reprodução/FNDE

 

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