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Após polêmica com farinata, Doria amplia merenda orgânica nas escolas

Prefeito anunciou ampliação dos tipos de alimentos orgânicos oferecidos na merenda escolar

atualizado

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SERGIO CASTRO/ESTADÃO
SCA SÃO PAULO 27/12/2016 – METRÓPOLE – ESPECIAL DOMINICAL JOÃO DORIA – Entrevista com o prefeito eleito de São Paulo João Dória em seu escritório.FOTO SERGIO CASTRO/ESTADÃO.
1 de 1 SCA SÃO PAULO 27/12/2016 – METRÓPOLE – ESPECIAL DOMINICAL JOÃO DORIA – Entrevista com o prefeito eleito de São Paulo João Dória em seu escritório.FOTO SERGIO CASTRO/ESTADÃO. - Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Após a polêmica envolvendo a oferta da farinata nas escolas da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo anunciou o Programa Alimento Saudável, com o objetivo de ampliar a compra de orgânicos utilizados na merenda das escolas da rede municipal de ensino. O programa apresentado nesta quinta-feira (16/11) prevê também a criação de 200 novas hortas pedagógicas nas escolas e ampliação da compra de produtores familiares e de agricultores locais. A previsão é que o gasto com orgânicos este ano chegue a R$ 4,5 milhões.

A oferta de alimentos orgânicos aumentou, segundo o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider. Até o ano passado, apenas o arroz vinha de produtores que não utiliziam produtos químicos. Neste ano, a lista inclui bananas, hortaliças, verduras e açúcar.

Apelidado de “ração humana”, a farinata, que é um composto produzido a partir de alimentos próximos à data de vencimento, gerou forte reação na opinião pública, o que levou o governo municipal a desistir da medida. A rede municipal de ensino fornece 2,2 milhões de refeições por dia. Doria reiterou ter desistido do projeto de implementar a farinata na escolas municipais. “Decretamos que não utilizaremos a farinata não pelo aspecto intrínseco, mas pela polêmica em torno dela. Entendemos que não seria adequado insistir nesse projeto”, disse.

Prefeito regional
Questionado sobre quando será apresentado o novo prefeito regional de Casa Verde/Nova Cachoerinha, Doria disse que quer fazê-lo o mais breve possível. “Pedi ao (secretário de prefeituras regionais) Cláudio Carvalho que avaliasse um nome técnico, não político. E volto a dizer que prefeito ou prefeita regional tem que trabalhar, não reclamar. É um alerta para todos”, avisou.

Ontem, o governo municipal demitiu o prefeito regional da Casa Verde/Nova Cachoeirinha Paulo Cahim, por ele ter reclamado publicamente da falta de verba para a limpeza do piscinão Guaraú, destinado ao escoamento de água na Zona Norte. Mais cedo, o tucano havia dito que críticas são “bem-vindas” e “positivas”, desde que feitas “internamente”. “Fazer críticas públicas e não trabalhar, vai pra casa”, prometeu.

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