metropoles.com

Após pedido de vista, comissão adia votação da PEC dos Precatórios

O parecer do relator Hugo Motta estabelece um teto de gastos para as dívidas judiciais de R$ 40 bilhões a partir de 2022

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo Montanini/Metrópoles
comissão dos precatorios
1 de 1 comissão dos precatorios - Foto: Marcelo Montanini/Metrópoles

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21, a PEC dos Precatórios, adiou, nesta quinta-feira (7/10), a análise do parecer do relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Após leitura do relatório, deputados pediram vista coletiva por duas sessões.

O presidente do colegiado, Diego Andrade (PSD-MG), convocou nova sessão para deliberação do parecer no próximo dia 19 de outubro.

A proposta, enviada ao Congresso Nacional pelo Executivo, muda as regras para o pagamento de precatórios – que são dívidas judiciais da União com pessoas físicas e empresas e de pagamento obrigatório. O parecer estabelece um teto de gastos para estas dívidas judiciais de R$ 40 bilhões a partir de 2022.

Uma das novidades é a da possibilidade de parcelamento dos débitos de dívidas previdenciárias dos municípios, incluídas autarquias e fundações, com vencimentos até 30 de setembro de 2021, em fase de execução fiscal, e os parcelamentos anteriores, no prazo de 240 prestações mensais.

“[Na produção do parecer] procuramos levar em consideração o interesse dos pequenos, dos estados, dos municípios e resolver esse problema estrutura que é seguirmos respeitando o teto de gastos porque ele é importante para o país e termos a garantia de quitação dos precatórios e em cima de um índice que o governo possa pagar”, afirmou Motta.

O texto prevê negociação com o setor privado, com o uso do precatório para quitação de débito inscrito na dívida ativa, destinação de imóveis públicos na integralização de cotas em fundo privado de investimento em que a União seja única cotista.

O parecer estabelece que, até 2029, aqueles com valor acima de 60 mil salários mínimos poderão ser quitados com entrada de 15% e nove parcelas anuais, em ordem decrescente de valor.

Atualmente, o governo federal possui cerca de R$ 89 bilhões em precatórios que deverão ser pagos no próximo ano. O governo quer flexibilizar o parcelamento dessas dívidas judiciais para abrir espaço fiscal para criar o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família, em ano eleitoral.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?