Após operação da PF, Dino diz que “os que querem o caos não vencerão”
Próximo ministro da Justiça, Flávio Dino reproduziu fala durante coletiva após os atos de vandalismo em Brasília, na última segunda
atualizado
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Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino se posicionou na redes sociais sobre a ação da Polícia Federal (PF) contra bolsonaristas por atos antidemocráticos, deflagrada na manhã desta quinta-feira (15/12).
Em publicação no Twitter, Dino escreveu: “Afirmo e reitero: os que querem o caos antidemocrático, não venceram e não vencerão”.
A frase veio acompanhada de um vídeo, e faz parte de uma declaração do próximo titular da pasta das Segurança durante coletiva de imprensa após os atos de vandalismo em Brasília na segunda-feira (12), após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós não podemos, neste momento, achar que há vitória daqueles que querem o caos”, defendeu o senador, no vídeo. “Há, infelizmente, pessoas desejando o caos antidemocrático, ilegal? Sim, há. Mas essas pessoas não venceram, e não vencerão amanhã”.
Veja:
Afirmei e reitero: os que querem o caos antidemocrático não venceram e não vencerão >> pic.twitter.com/TVxTtuYZkD
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 15, 2022
A PF cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão contra bolsonaristas, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apuração na Corte sobre os bloqueios de rodovias após a divulgação do resultado das Eleições de 2022.
O ministro Alexandre de Moraes também determinou a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de contas de dezenas de empresários bolsonaristas suspeitos de financiarem atos antidemocráticos.
As medidas são cumpridas em sete estados – Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina –, além do Distrito Federal.
A operação tem sido vista como a maior já realizada contra financiadores de atos antidemocráticos.
Aviso
Na segunda-feira (12/12), Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política” serão responsabilizados.
Durante a solenidade de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), o ministro fez um discurso carregado de críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados pelo magistrado como “criminosos”.
O magistrado classificou os grupos que tentaram lançar dúvidas sobre as eleições deste ano como “extremistas”. Ao longo de sua fala, o presidente do TSE afirmou que os “extremistas e criminosos” querem prejudicar a democracia por meio da disseminação de fake news.